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Países pobres recebem menos dinheiro para reduzir mudanças climáticas

Relatório mostra que a metade de um fundo de quase 8 bilhões de dólares foi destinado a apenas dez nações, entre elas o Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h07 - Publicado em 8 dez 2014, 12h34

Os países mais pobres e vulneráveis foram marginalizados na última década do financiamento para reduzir as mudanças climáticas, revelou um relatório do instituto britânico Overseas Development publicado no domingo. A metade de um fundo de quase 8 bilhões de dólares criado em 2003 para os países em desenvolvimento foi destinado a apenas dez nações, entre elas México, Marrocos e Brasil, com 500 milhões de dólares cada uma, indicou o documento, divulgado durante a conferência das Nações Unidas sobre o clima, COP20, realizada em Lima.

O estudo inclui os investimentos realizados ao longo dez anos em 135 países. “México e Brasil figuram entre os principais emissores de gases de efeito estufa, mas ao mesmo tempo têm um enorme potencial em matéria de energias renováveis”, afirma o relatório.

Países como Costa do Marfim ou Sudão do Sul, “com Estados frágeis e afetados por conflitos, receberam menos de 350.000 e 700.000 dólares respectivamente”. Nações de renda média e vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas, como El Salvador, Guatemala e Namíbia, obtiveram menos de 5 milhões de dólares cada um.

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COP 20 – Os fundos para ajudar as nações em desenvolvimento a enfrentar o aquecimento global são um ponto sensível das negociações sobre o clima que devem terminar na próxima sexta-feira. Os países em desenvolvimento insistem que as nações ricas devem especificar como vão honrar seu compromisso de financiamento de 100 bilhões de dólares anuais a partir de 2020.

Um relatório das Nações Unidas alertou que os custos de adaptação dos países em desenvolvimento para enfrentar as mudanças climáticas são muito maiores que o que havia sido calculado. Estes custos “podem aumentar a 150 bilhões para 2025/2030, e entre 250 bilhões e 500 bilhões de dólares para 2050”, afirma a ONU.

(Com Agência France-Presse)

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