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Lua ‘rejuvenesce’ 100 milhões de anos em novo estudo

Análise de amostras lunares trazidas pela missão Apollo 16 revela que satélite pode ter se formado 100 milhões de anos depois do que se pensava

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h03 - Publicado em 17 ago 2011, 19h34

A Lua pode ser mais nova do que se imaginava: em vez de ter sido formada há 4,5 bilhões de anos, quase junto com o Sistema Solar, seu ‘nascimento’ teria se dado 100 milhões de anos mais tarde. É o que indica a análise de uma rocha lunar trazida à Terra pela missão Apollo 16, em 1972, realizada por uma equipe de cientistas da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. O estudo foi publicado no periódico Nature.

A teoria dominante para a origem da Lua é de que ela é o resultado do choque de um corpo celeste gigante contra um planeta Terra ainda em formação. O impacto arrancou um pedaço do planeta, então uma bola de material derretido, e formou o satélite natural. Assim como a Terra, a Lua também foi esfriando com o tempo. O oceano de magma se solidificou em diferentes compostos minerais, e os mais leves formaram a crosta mais antiga da Lua – cuja amostra foi agora analisada.

Demora – Se a amostra da crosta lunar está na Terra desde 1972, por que os cientistas demoraram tanto tempo para chegar a essa conclusão? “Embora as amostras tenham sido cuidadosamente armazenadas, tivemos que descontaminá-las do chumbo terrestre utilizando uma técnica que não existia até agora”, responde James Connelly, da Universidade de Copenhagen.

Uma vez limpas, as amostras revelaram o material lunar puro. Quando os cientistas calcularam a data das rochas descontaminadas, descobriram que elas são 100 milhões de anos mais novas do que o esperado. A idade coincide com os minerais mais velhos da Terra: 4,36 bilhões de anos. Isso sugere que as crostas mais antigas da Terra e da Lua formaram-se aproximadamente na mesma época.

Os cientistas admitem, contudo, que as amostras podem não representar a parte mais antiga da crosta da Lua. Qualquer que seja o cenário, afirmam, novos estudos são necessários para reavaliar os modelos de formação do satélite.

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