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Humanos sentem-se mal ao ver robôs serem agredidos

Estudo também mostra que atividade cerebral das pessoas é semelhante ao observar robôs e humanos sendo tratados de forma afetuosa

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h21 - Publicado em 24 abr 2013, 18h21
Ao assistirem vídeos de tratamentos carinhosos direcionados a pessoas e a robôs, os participantes do estudo apresentaram atividade cerebral semelhante ()

Diversas obras de ficção já exploraram o relacionamento entre humanos e robôs. A presença cada vez maior dos autômatos no cotidiano, como brinquedos, aparelhos domésticos ou “empregados” no local de trabalho, fez com que alguns pesquisadores começassem a se perguntar que espécie de sentimento eles podem, de fato, despertar em nós.

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ANTROPOMORFIZAÇÃO

Significa atribuir características humanas a animais, elementos da natureza e objetos. É o que leva as pessoas a conversar ou brigar com equipamentos eletrônicos, como computadores, ou atribuir sentimentos humanos aos animais. Um exemplo desse processo é o fusca Herbie, personagem de diversos filmes dos estúdios Disney, como Se meu fusca falasse e Herbie – Meu Fusca Turbinado“.

Um estudo da Universidade Duisburg-Essen, na Alemanha, sugere que as pessoas sentem empatia pelos robôs. A pesquisa mostrou que a atividade cerebral de uma pessoa ao ver imagens de afeto e de violência envolvendo robôs foi semelhante àquela apresentada ao ver humanos nessas situações. Os resultados serão apresentados em junho, na 63ª Conferência Anual Internacional da Associação de Comunicação, em Londres.

Os pesquisadores realizaram dois tipos de testes. No primeiro, 40 participantes assistiram a vídeos em que um pequeno robô em formato de dinossauro era tratado de modo ora afetuoso ora violento. Depois, questionados sobre seu estado emocional, os participantes relataram se sentir pior ao ver o robô sendo tratado com violência.

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No segundo experimento, os pesquisadores utilizaram imagens de ressonância magnética para analisar a atividade cerebral dos participantes enquanto eles assistiram a vídeos de uma pessoa, um robô e um objeto inanimado sendo tratados de modo afetuoso ou violento.

As atitudes carinhosas voltadas tanto à pessoa quanto ao robô resultaram em padrões de ativação neural semelhantes, indicando que eles geraram reações emocionais parecidas. Porém, levando em conta apenas os vídeos que mostravam violência, os participantes se mostravam mais sensibilizados em relação aos humanos.

Companhia robótica – “Um dos objetivos da pesquisa com robôs atualmente é desenvolver ‘companheiros robóticos’ que estabeleçam uma relação de longo-prazo com os humanos, pois eles podem ser ferramentas úteis para nós”, afirma Rosenthal-von der Pütten, integrante da equipe de pesquisadores. De acordo com ela, os robôs podem ajudar pessoas idosas nas tarefas diárias, permitindo que elas vivam de forma autônoma por mais tempo, além de auxiliar pessoas com deficiência e pacientes em processo de reabilitação.

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“O problema é que uma nova tecnologia é empolgante no começo, mas esse efeito vai passando ao longo do tempo, especialmente no que se refere a tarefas entediantes e repetitivas como exercícios de reabilitação. O desenvolvimento de habilidades humanas em robôs tem potencial para resolver este problema”, completa a pesquisadora.

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Asimo

O robô ‘Tiro’ durante cerimônia de casamento, na Coreia do Sul ()

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Ema

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Nao

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HOAP-3

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PaPeRo

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Wheelie

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Keepon

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Pleo

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Tigrão

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