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Astrônomos mudam ‘endereço’ da Via Láctea no universo

Cientistas descobriram que a Via Láctea fica na borda de um gigantesco conjunto de 100 000 galáxias

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h10 - Publicado em 5 set 2014, 18h33

A Via Láctea faz parte de algo maior. Muito maior. A partir de imagens do telescópio Green Bank da agência americana National Science Foundation’s, uma equipe de astrônomos identificou um superaglomerado de galáxias, do qual faz parte o nosso próprio “endereço” no universo. Eles batizaram esse gigantesco conjunto de Laniakea – que, em idioma havaiano, significa “imenso céu”.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: The Laniakea supercluster of galaxies​

Onde foi divulgada: Nature

Quem fez: R. Brent Tully, Hélène Courtois, Yehuda Hoffman e Daniel Pomarède

Instituição: Universidade do Havaí, entre outras

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Resultado: Via Láctea fica na borda de um gigantesco conjunto de 100 000 galáxias batizado de Laniakea.

Essa descoberta enriquece os conhecimentos científicos acerca da nossa vizinhança espacial e reconhece ligações entre grupos de galáxias já identificadas anteriormente. O trabalho foi publicado na quinta-feira na revista Nature.

“Nós finalmente estabelecemos os contornos que definem o superaglomerado que podemos chamar de lar”, disse o pesquisador R. Brent Tully, astrônomo da Universidade do Havaí. “Não é diferente de descobrir pela primeira vez que sua cidade natal é, na verdade, parte de um país muito maior que faz fronteira com outros países.”

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Superaglomerado – A Via Láctea fica na borda do superaglomerado Laniakea, um conjunto que tem 500 milhões de anos-luz de diâmetro e massa de 100 milhões de bilhões de sóis. No total, 100 000 galáxias fazem parte dessa estrutura. De acordo com os cientistas, todas as galáxias de um mesmo superaglomerado são interligadas entre si por uma rede de filamentos.

Esse trabalho de cartografia cósmica só foi possível porque a equipe de astrônomos mapeou, usando o Green Bank e outros radiotelescópios, as velocidades das galáxias. Com isso, os cientistas conseguirem definir a região do espaço ocupada pelo superaglomerado.

(Com Estadão Conteúdo)

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