Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Woody Allen volta ao drama com ‘Blue Jasmine’

Por Da Redação
31 jul 2013, 18h06

Woody Allen volta ao drama em Blue Jasmine, em que traça o retrato absurdo e trágico de uma mulher mergulhada na loucura. Jasmine, vivida pela australiana Cate Blanchett, é a esposa de um rico investidor financeiro, Bernard Madoff (Alec Baldwin), que perde a sua fortuna e o seu lugar na alta sociedade de Nova York quando o marido é preso por fraude e, completamente desestabilizada, tenta reconstruir a vida em São Francisco ao lado da irmã (Sally Hawkins), com quem não tem nada em comum. O longa, que estreou na sexta-feira em seis cinemas de Nova York e Los Angeles, chega ao Brasil em 11 outubro.

LEIA TAMBÉM:

Woody Allen, 76, diz que vai filmar enquanto ‘a saúde deixar’

“É um privilégio fazer o papel principal em um filme de Woody Allen. Ele influenciou a cultura pop de uma forma que nós não temos ideia”, declarou a atriz, que ganhou um Oscar em 2005 por O Aviador, em que contracena com Leonardo DiCaprio. Cate Blanchett contou que havia abandonado abandonado “qualquer ideia de trabalhar com Allen”, porque pensava que o diretor não estivesse interessado nela, segundo declarou em recente coletiva de imprensa em Beverly Hills. “No momento em que li o roteiro, achei fantástico. Foi perfeitamente construído, é absurdo e trágico ao mesmo tempo”, acrescenta ela. “Eu acho que Woody Allen despreza Jasmine tanto quanto a adora. Ela o fascina. Quando pensamos em todos os retratos extraordinários de mulheres que ele criou, com tantas atrizes maravilhosas, vemos que ele ama e é fascinado por mulheres, por sua exuberância, sua inteligência, seus medos e fobias.”

https://youtube.com/watch?v=Ofn6lhU_DwA

Continua após a publicidade

Cate Blanchett encarna bem a instabilidade crônica de Jasmine, sua fuga desesperada e a obsessão de encontrar o seu lugar e um conforto ilusório, entre vodca e anti-depressivos. A atriz não precisou amar Jasmine para encarná-la, mas sentiu pela personagem uma espécie de empatia. “Não acho que você precisa amar a personagem. Isso abre a porta para o sentimentalismo. Especialmente com alguém como Jasmine, que faz um monte de coisas desagradáveis “, afirmou. “Mas, se você entender por que uma personagem faz o que faz, por que ela age de uma certa maneira, então você deve mostrá-lo.”

LEIA TAMBÉM:

Emma Stone e Colin Firth estarão no próximo Woody Allen

Para a atriz, o destino de Jasmine é uma triste realidade para muitas pessoas. “Isso acontece em todos os lugares. Quando a autoconsciência está relacionada a um relacionamento romântico, a uma situação financeira ou a um grupo social, e quando estes se tornam indisponíveis, podemos nos encontrar em frente ao espelho, muitas vezes na metade de sua existência, e perguntar: ‘Deus, quem sou eu?'”, disse ela. “E, se você não tem segurança financeira, uma estrutura para apoiá-lo, então a loucura pode se instalar muito rapidamente.”

Continua após a publicidade

A atriz, que pode ser vista na trilogia O Senhor dos Anéis, em O Curioso Caso de Benjamin Button (2008) e em Robin Hood (2010), também recebeu algumas indicações de Woody Allen, que costuma ser alérgico a discussões. “Ele respondia quando achava as questões interessantes. Caso contrário, me ignorava e voltava para o seu Blackberry”, brincou.

O novo filme também marca o retorno de Allen aos Estados Unidos, depois de uma longa passagem pela Europa, onde filmou sete de seus últimos oito filmes, incluindo Meia Noite em Paris (2011), o seu maior sucesso comercial.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.