Saiba quem é quem no BBB 13

Participantes definem suas personalidades na segunda semana de confinamento e tentam ocupar espaço - na casa e no imaginário do público

Por Emylinn Lobo, do Rio de Janeiro
18 jan 2013, 11h51

Os veteranos do BBB distribuem pílulas de sabedoria em suas conversas com os novatos. Boa parte – como boa parte de tudo que acontece na casa – não serve nem para encher colchão. Mas há momentos em que os ressuscitados trazem ‘conhecimentos da vida após o paredão’. Em um desses diálogos iluminados, Natália Casassola aconselhou Ivan, o professor de inglês apagado que sobreviveu a uma votação e agora é líder, a não mudar de personalidade. “Se você mudar é pior, o público não perdoa. Você tem que ser você até o fim”.

Natália pode não ser uma sumidade em muitas áreas. Mas acertou no diagnóstico de que variações de personalidade dentro da casa do BBB, com o Brasil inteiro acompanhando o tempo todo, não são produtivas. Ivan, agora, deve agradecer pela rápida aula de comportamento. Depois de sobreviver ao paredão com a recepcionista Aline, usou seu poder de concentração para vencer uma prova que consistia em montar um quebra-cabeça. Como líder, garantiu mais uma semana na casa e ganha popularidade – sim, no BBB o poder também conquista amigos.

O interessante é observar que essa coerência tem validade. Dhomini, desta vez, é menos espontâneo e assumiu o jeito de jogador guiado pela objetividade. Ele evita desgastes, está bem com (quase) todo mundo e aparece quando é conveniente. Fani, que já esteve no primeiro escalão das periguetes, posa de pessoa sensata, e, apesar das declarações sobre carência e do jeito insinuante em alguns momentos, não ficou com ninguém na casa, nem dá sinais de que isso vá acontecer. Natália Casassola, outra que perdia a linha o tempo todo, agora só se solta quando há bebida por perto, e chegou a receber críticas de Pedro Bial. “O que houve com você, Natália?”

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