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O BBB com jeitinho de Casa dos Artistas

Uso de figuras famosas para atrair atenção para o reality aproxima o Big Brother dos programas concorrentes. Estratégia funcionou, criando grupos antagônicos e torcidas desde o primeiro minuto de exibição

Por Da Redação
13 jan 2013, 09h12

Se fosse séria, a disputa pelo prêmio de um milhão e meio de reais do Big Brother Brasil 13 seria extremamente injusta. Num comparação com uma corrida eleitoral, é possível concluir que estão na casa do BBB, neste momento, oito candidatos com um tempo de campanha muito menor do que os seis veteranos – que, além da exposição que já tinham no mundo dos famosos, tinham a imagem constantemente resgatada pela emissora. Em tempo: o reality show campeão de audiência, assim como todos os demais, não é exatamente um templo da democracia, nem tem a beleza das disputas esportivas que preservam a igualdade de condições entre os participantes. Em nome da diversão, vale tudo. E a lógica que tem ajudado a tornar o BBB 13 diferente dos demais é a de subverter a fórmula inicial do programa, que reunia anônimos em um jogo de popularidade, de onde um deles sairia famoso e milionário – enquanto outros podem herdar também alguma fama.

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Num paralelo não muito preciso com outros reality shows, pode-se afirmar que Boninho e sua turma repetiram, dentro do ‘formato Globo’, o que vinha sendo a tábua de salvação de programas das emissoras concorrentes. Afinal, estão na atual casa do BBB subcelebridades que abriram mão de tudo para tentar, mais uma vez, catapultar a carreira a partir da hiperexposição da Globo, do pay-per-view e da internet, adoçada com a poesia de auditório de Pedro Bial. Quem resistir à tormenta por mais três meses e souber decifrar os versos do apresentador, abençoado pela edição, sagra-se campeão.

Até dois campeões integram o time: o grandalhão Kléber Bambam e Dhomini. Se alguém na Globo criticava as regras de Sílvio Santos, que sem mais nem menos colocou de volta na Casa dos Artistas o eliminado Alexandre Frota, é melhor parar. Se a vênus prateada desdenhava das ‘popozudas’ e do elenco medonho de A Fazenda

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Ser mais velho e mais famoso, num jogo regido pelas regras do ‘grande irmão’ Boninho não é, para alegria dos novatos, garantia de sucesso. Bambam chegou a ser escolhido o primeiro líder da casa,; Dhomini conta com uma torcida saudosa dos velhos BBBs nas redes sociais. Mas, naturalmente, como qualquer favorito, o grupo dos veteranos também começou a enfrentar resistência de seus pares. A primeira vítima foi o próprio Bambam, que desistiu do jogo diante da possibilidade de virar o vilão do BBB 13. Além disso, como já se viu em outras edições do BBB, a tendência é de o grupo tentar eliminar rápido quem parece forte.

Para o bem da audiência do programa – que migra cada vez mais para a internet, as redes sociais e os sites oficiais da emissora, e perde força na TV aberta – os veteranos se encarregaram de dar ao BBB o que faltava nas outras edições. Logo de início, o público enxergou alguma empatia nos participantes – ou em metade deles – e começa a ter referências para torcer. E, como velhos amigos, identificam mudanças de comportamento. Natália Casassola, na opinião até de Pedro Bial, está irreconhecível: mais comportada, menos inconsequente. Um alívio para a família da moça, um horror para o programa.

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Fani tentou se mostrar mais madura. Mas foi só servirem a primeira rodada de bebida que a musa do ‘uhu Nova Iguaçu’ trocou a blusa na piscina, ajudada por uma ‘sister’ que encobriu seus seios com as mãos. Bambam continua com a inteligência de seu antepassado da ficção da idade da pedra nos Flintstones, mas distribui ensinamentos como um sábio até jogar a toalha. Afinal, ele fez o mais difícil três vezes: ganhou o BBB, ficou ainda mais rico e conseguiu trabalhar na Globo – mesmo que tenha sido no fraco elenco de A Turma do Didi.

A desistência de Bambam, vale registrar, foi uma baixa para a produção porque ele realmente entende de BBB. Na noite de sexta-feira, em mais uma aula para os confinados, levantou a reflexão. “Eu não joguei, eu ganhei. Por isso me pergunto: será que o público quer que eu ganhe? Será que é certo eu ganhar? E aí vou ficar aí pagando mico, chegando nas mulher (sic) e depois, ó…” Era o prenúncio da decisão que o musculoso reflexivo anunciaria no sábado, de deixar a casa.

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