Cinema ganha biografia de Mandela no mês de sua morte
'Mandela: Long Walk to Freedom' é estrelado pelo ator Idris Elba. Filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil
No momento em que foi anunciada a morte de Nelson Mandela, Londres assistia à pré-estreia de Mandela: Long Walk to Freedom. O filme, que ainda não tem previsão para chegar ao Brasil, não é o primeiro a retratar a vida de Mandela, mas envereda por episódios pouco conhecidos da trajetória do ex-presidente sul-africano e, com isso, pretende ser sua cinebiografia definitiva.
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O filme, protagonizado pelo britânico Idris Elba, de Prometheus (2012) e Círculo de Fogo (2013), e dirigido por Justin Chadwick (A Outra), abrange a infância rural do líder, seus 67 anos de luta contra o apartheid e sua chegada à presidência do país, em 1994. O diretor promete surpreender ao mostrar não só o pacifista, mas também o jovem Mandela que lidera o braço armado do Congresso Nacional Africano (CNA), que fabrica bombas e derruba edifícios.
Em 2009, Clint Eastwood já havia levado Mandela à tela grande com Invictus, estrelado por Morgan Freeman. O drama era focado no período em que Mandela ocupava a presidência e em como o rugby ajudou a minar o apartheid em prol da reconciliação. Baseado no livro O Fator Humano, do jornalista inglês John Carlin, a história acontece durante o Mundial de Rugby da África do Sul, em 1995, quando Mandela aposta no técnico nacional François Pienaar (Matt Damon) para lutar pelo campeonato.
Já Mandela, de 2007, é centrado nos longos anos de prisão, com Dennis Haysbert no papel principal e Joseph Fiennes como o carcereiro que o controlou e censurou suas cartas, mas que permitiu que ele conhecesse seu neto em uma época em que era proibida a presença de crianças na prisão.
Sydney Poitier também viveu Mandela na produção para a TV Mandela e De Klerk (1997). Com Michael Caine no elenco, o filme explora o processo de transição à democracia, com Caine no papel de Fredrik de Klerk, o último líder branco da África do Sul e responsável pela libertação de Mandela e pela legalização de seu partido, o CNA.
https://youtube.com/watch?v=5jLT2Kw7eAM%3Frel%3D0
(Com agência EFE)