Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tornado em Xanxerê: radar está quebrado há 3 meses

Equipamento teve defeito três vezes em fonte de alimentação de energia elétrica e parou de funcionar em janeiro – reparo está atrasado

Por Felipe Frazão 22 abr 2015, 08h34

Principal ferramenta para monitorar eventos meteorológicos e emitir alertas sobre desastres naturais em Santa Catarina, como o tornado que matou duas pessoas e deixou mais de 1.000 desabrigadas em Xanxerê, Oeste Catarinense, o radar da Defesa Civil está quebrado há três meses e com o conserto atrasado. O equipamento instalado em Lontras, no Vale do Itajaí, operava em fase de testes e parou de funcionar na noite de 19 de janeiro, segundo o governo Raimundo Colombo (PSD). O motivo da falha ainda não foi confirmado, embora o radar já tenha parado três vezes por problemas de ordem elétrica. As hipóteses mais prováveis são o defeito de fabricação em uma peça e danos causados por um raio.

A secretaria disse, em nota técnica, que o radar “sofreu uma avaria na fonte de alimentação de alta tensão” – um conversor de potência necessário para que o radar receba energia elétrica para funcionar. O governo estadual chegou a estimar que conseguiria substituir a peça, fabricada fora do país, para colocar o radar em operação até o fim de março, o que não ocorreu.

“A SDC [Defesa Civil] vem trabalhando com os engenheiros da empresa fabricante do radar – EEC, no diagnóstico das possíveis causas desta avaria. Uma das hipóteses até então levantadas pode ser uma descarga elétrica provocada por um raio durante uma tempestade. Apesar do sistema de para-raios estar instalado conforme as normas técnicas da ABNT, dependendo da descarga elétrica o raio ainda pode causar danos”, diz a nota. “Outra possibilidade é a fonte de alimentação com defeito, pois é a terceira vez que ela apresenta problemas. Por ser um problema recorrente está sendo feita uma investigação detalhada das possíveis causas e está sendo discutido com a empresa o acionamento da garantia [de 2 anos].”

Continua após a publicidade

A Defesa Civil também diz que “é comum que um radar meteorológico tenha uma indisponibilidade relativamente alta nos primeiros meses de operação”. A secretaria disse que desde outubro de 2014 investe na compra de peças sobressalentes, de reserva, para agilizar a substituição em caso de problemas e na contratação de serviços de manutenção – até agora, porém, o equipamento continua parado.

Leia também:

Governo libera FGTS a famílias atingidas por tornado em SC

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.