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TCU: apenas 4% dos recursos para obras de transporte já foram liberados pela Caixa

Ministro Valmir Campelo disse que tribunal se preocupa com falta de planejamento urbano. Ele participou de audiência em comissão da Câmara

Por Luciana Marques
21 mar 2012, 16h30

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou, nesta quarta-feira, dados pouco animadores em relação à mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. Segundo o relator do processo sobre o mundial, ministro Valmir Campelo, apenas 4% dos recursos previstos para obras de transporte foram liberados até agora pela Caixa Econômica Federal (CEF) aos governos estaduais e municipais. Em outras palavras, somente verbas para sete das 54 operações foram desembolsadas. “O atraso pode resultar em uma Copa mais cara, porque pode ensejar aditamentos”, disse Campelo.

De acordo com o ministro, os recursos estão garantidos pela Caixa. O que falta são os governos estaduais e municipais encaminharem os projetos executivos ao banco. Ele disse ainda que Belo Horizonte é a mais adiantada das doze cidades-sede nas obras de mobilidade urbana. Campelo participou de audiência na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados.

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O valor previsto de financiamento pela Caixa é de 7,6 bilhões de reais. Esta quantia está incluída no total de 11,48 bilhões de reais previsto para mobilidade urbana. O BNDES contribuirá com um aporte de 1,2 bilhão de reais e os governos locais custearão o valor restante, 2,68 bilhões de reais.

Campelo disse que a falta de planejamento urbano, requisito necessário para que a população usufrua do legado das obras, é preocupante. “Mentiríamos se falássemos que o Brasil pensou em médio e longo prazo”, disse. “Preocupa-nos o risco de conceder uma herança que não corresponda às reais necessidades da população ao término dos jogos”, disse.

Prevenção – O ministro do TCU informou também que as ações preventivas do tribunal para evitar irregularidades reduziram os preços das obras num total de meio bilhão de reais. O valor inclui orçamento para estádios e aeroportos, por exemplo. “A atuação do TCU repercutiu em benefícios concretos e superiores a meio bilhão de reais, sem que fosse paralisada nenhuma obra”, disse.

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