Sindicatos de caminhoneiros ameaçam greve nacional
Vinte e três entidades estão dispostas a participar do movimento contra medidas restritivas a circulação de caminhões em São Paulo e outras cidades
Por Cida Alves
8 mar 2012, 21h57
No mesmo dia em que a greve dos caminhoneiros fez uma trégua em São Paulo e o abastecimento dos postos de combustível começou a voltar ao normal, o presidente estadual do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens (Sindicam), Norival de Almeida Silva, disse que as entidades que representa a categoria estão organizando um movimento nacional. A greve na capital paulista foi motivada pela restrição de horário da circulação de caminhões pela Marginal Tietê. A paralisação durou três dias e provocou uma corrida aos postos de gasolina, que chegaram a ficar sem combustível para vender.
Segundo Silva, a greve nacional seria um protesto contra restrições parecidas a adotada em São Paulo que estão sendo implementadas em outras cidades, como Osasco, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul. Para ele, as medidas podem tornar o frete para São Paulo financeiramente desinteressante para os caminhoneiros autônomos, por demandar mais tempo para entrega de produtos. De acordo com o sindicalista, 23 entidades de caminhoneiros no Brasil estariam dispostas a participar do movimento nacional.
Abastecimento – O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, informou nesta quinta-feira que os caminhoneiros devem trabalhar neste final de semana para normalizar o fornecimento de combustíveis na Grande São Paulo – o que deve acontecer na terça-feira.
O Ministério Público abriu inquérito na noite de quarta-feira para apurar eventuais irregularidades na paralisação ocorrida em São Paulo. A falta de combustível nos postos também resultou na prática de preços abusivos em alguns estabelecimentos. Até esta quinta-feira, onze gerentes haviam sido detidos. Eles tiveram de assinar um termo circunstanciado por crime contra a economia popular antes de serem liberados.
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