Segundo turno foi marcado por viradas nas capitais
Das 17 capitais que tiveram segundo turno, seis tiveram reviravoltas
Por Naiara Infante Bertão
28 out 2012, 21h36
Das 17 capitais que tiveram segundo turno nas eleições municipais deste ano, seis viveram uma reviravolta no jogo político, sendo Curitiba (Paraná) um dos casos mais surpreendentes. Ao final do primeiro turno, o candidato Ratinho Junior (PSC) estava na frente com 34,1% dos votos válidos da capital paranaense, contra 27,2% de seu opositor, Gustavo Fruet (PDT). No fim da tarde deste domingo, Fruet confirmou a virada e saiu vencedor com 60,65% dos votos, ante 39,35% de Ratinho. Situação semelhante se repetiu em outros locais do país, mostrando não só a propensão dos eleitores em modificar suas escolhas ao longo da campanha eleitoral, como também a importância das alianças políticas costuradas ao final do primeiro turno.
São Paulo foi outro exemplo: o candidato Fernando Haddad (PT) foi eleito com 55,57% dos votos válidos, contra 44,43% de José Serra (PSDB). O candidato tucano havia finalizado o primeiro turno com favoritismo (30,7% dos votos), contra 28,98% de Haddad.
Na capital do Amapá, Macapá, o candidato Clécio Luís (PSOL) venceu de virada o candidato do PDT, Roberto Góes, atual prefeito, com 50,59% dos votos, contra 49,41% de seu adversário. Em Porto Velho (Rondônia), o candidato Mauro Nazif surpreendeu também ao vencer com 63% dos votos Lindomar Garçon (PV), que obteve 37%. No primeiro turno eleitoral, Nazif ficou em segundo lugar, com 19% dos votos – e seu opositor venceu com 24,8% dos votos.
Roberto Claudio (PSB) também superou em Fortaleza (Ceará) seu adversário Elmano de Freitas (PT) no segundo turno, ao computar 53,02% dos votos, ante 46,98% do petista. No primeiro turno, Claudio ficou com 23,3% dos votos, e Freitas com 25,4%.
Em Rio Branco (Acre), o candidato Marcus Alexandre (PT) era favorito, com 48,3% das intenções de voto, contra 43,8% de seu opositor, Tião Bocalom (PSDB). Venceu por muito pouco, com 50,77% dos votos, em uma vitória apertadíssima contra Bocalom, que ficou com 49,23% dos votos.
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