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Saída de Vargas é terceira troca de ministro em menos de 100 dias de governo

Pepe Vargas deixou Secretaria de Relações Institucionais, que será extinta, em meio a mais uma trapalhada da presidente Dilma Rousseff

Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
7 abr 2015, 19h49

Em meio a sucessivas derrotas no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira a saída do ministro Pepe Vargas da Secretaria de Relações Institucionais, que será extinta e terá suas funções transferidas para a Vice-Presidência da República, dando ao vice Michel Temer o status de ministro da articulação política. Esta é a terceira troca ministerial em menos de cem dias do segundo mandato. Antes de Vargas, os ministros Cid Gomes, da Educação, e Thomas Traumann, da Comunicação Social, haviam deixado o cargo.

A saída de Pepe Vargas foi comunicada pela presidente aos líderes da base aliada durante reunião nesta tarde. Ele deixou o posto em meio a mais uma trapalhada do governo. A presidente, finalmente convencida de que precisava mudar a articulação do Planalto com o Congresso, convidou o peemedebista Eliseu Padilha, atual ministro da Aviação Civil, para o cargo. Padilha rejeitou o convite, mas a notícia da sondagem motivou Pepe Vargas a deixar o cargo.

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De acordo com o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), logo após comunicar a saída de Pepe Vargas, a presidente Dilma apresentou Michel Temer como articulador do governo. “Agora a SRI vai ser um componente da Vice-Presidência”, disse ao site de VEJA.

Em entrevista concecida no início da noite, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tergiversou mas admitiu que a Secretaria de Relações Institucionais foi extinta. A partir de agora, o governo conta com 38 ministérios. “Todas as funções da Secretaria de Relações Institucionais serão incorporadas à vice-presidência da República através do vice-presidente Michel Temer”, disse o ministro.

Mercadante elogiou Michel Temer como “a pessoa mais indicada” para “agregar e unir” a base aliada. “É uma solução que foi construída e foi fortemente apoiada por todos os partidos e líderes que estavam presentes à reunião”, afirmou o petista.

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Segundo Mercadante, os líderes da base também se comprometeram a não aprovar medidas que criem gastos significativos para o Executivo. Eles devem divulgar uma carta pública nesta quarta-feira.

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