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Sabesp vê obras anticrise como ‘ações de guerra’

Futuro presidente da companhia reforçou que propostas anunciadas pelo governo Geraldo Alckmin são emergenciais

Por Da Redação
3 jan 2015, 08h26

O futuro presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, disse nesta sexta-feira que as obras anunciadas a médio prazo pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) para aumentar a oferta de água na Região Metropolitana não resolverão o problema neste ano, mas são “emergenciais” e devem ser tratadas como “ações de guerra”. Ele classificou a crise hídrica paulista como “preocupante”.

“Tanto a ligação das Represas Jaguari e Atibainha como o São Lourenço são obras que não resolvem a situação de 2015, mas são absolutamente emergenciais e têm de ser tratadas, na medida do possível, como ações de guerra. Precisamos cortar todos os atalhos que puderem ser utilizados para que elas sejam entregues no prazo mais curto possível”, disse Kelman, cujo nome deve ser confirmado neste mês pelo Conselho de Administração da Sabesp.

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O Sistema São Lourenço deve captar de 4,7 a 6,4 milhões de litros por segundo de água do Vale do Ribeira para abastecer cerca de 1,5 milhão de pessoas na Grande São Paulo. As obras, tocadas pela iniciativa privada, com 2,6 bilhões de reais de financiamento público, começaram em abril passado e devem ser concluídas entre 2017 e 2018.

Já a transposição de 5 000 litros por segundo da Represa Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para a Atibainha, no Sistema Cantareira, foi anunciada em março passado por Alckmin e causou uma disputa pública com o governo do Rio, que depende exclusivamente do Rio Paraíba para abastecer a população e temia ser afetado pela medida. Após a eleição, os governantes dos dois Estados anunciaram um acordo e devem apresentar em fevereiro um projeto final para a transposição, orçado em 830 milhões de reais e com conclusão prevista para 2016.

(Com Estadão Conteúdo)

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