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Recomeça o julgamento de dez policiais envolvidos no massacre do Carandiru

Acusados de disparar contra os detentos que estavam no quinto pavilhão da extinta Casa de Detenção respondem por homicídio. A expectativa é que a sentença seja conhecida no fim da semana

Por Da Redação
17 mar 2014, 09h25

Recomeçam a serem julgados na manhã desta quarta-feira dez policiais militares acusados de participarem do massacre do Carandiru. Esta quarta etapa do julgamento acontece no Fórum criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. A ação da polícia dentro do presídio resultou na morte de 111 detentos em 2 de outubro de 1992. Neste processo, doze policiais haviam sido apontados como responsáveis pelas mortes, mas dois já morreram.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, os integrantes do Grupo de Operações Táticas especiais (Gate) serão julgados pela morte de dez detentos e pela tentativa de homicídio de três no quinto pavimento, que corresponde ao quarto andar do Pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção do Carandiru. O julgamento foi desmembrado em etapas que correspondem aos andares do prédio para que o processo fosse mais bem organizado.

A quarta etapa ocorrerá antes da conclusão da terceira, que teve início no dia 18 de fevereiro, mas foi cancelada em seu segundo dia, após o advogado de defesa dos réus, Celso Vendramini, abandonar o plenário. A Justiça ainda não remarcou a data. À época, Vendramini justificou o abandono do júri e reclamou do comportamento do juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.

A expectativa é de que esta etapa dure cinco dias. Segundo o Ministério Público, três sobreviventes do massacre serão as testemunhas de acusação. O julgamento da terceira etapa, na qual 15 PMs são acusados de 8 homicídios no 4° pavimento (terceiro andar), foi remarcado para o dia 31 de março.

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Etapas – Na primeira etapa do julgamento do massacre do Carandiru, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de prisão pela morte de 13 detentos. Em agosto, na segunda etapa, 25 PMs foram condenados a 624 anos de reclusão pela morte de 52 presos.

À época do massacre na Casa de Detenção, os réus integravam as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar. Lá dentro, eles teriam efetuado mais de 300 disparos contra os detentos.

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