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PT já prevê dois turnos em 2014 e quer Dilma preservada

Ao avaliar o significado dos protestos de junho, petistas reconhecem "graves equívocos políticos na prática do PT" e a necessidade de "reorientação"

Por Da Redação
23 jul 2013, 09h23

Diante do desgaste e da perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, o PT já admite que haverá segundo turno na disputa pela Presidência da República nas eleições de 2014 – ao contrário do que previa o marqueteiro João Santana, que apostava na vitória da petista em turno único. Proposta de resolução levada ao Diretório Nacional, no sábado, diz que o partido enfrentará “intensa luta política e ideológica, incluindo aí dois turnos de eleições presidenciais”. Para a legenda, é preciso que a autoridade de Dilma seja “preservada e defendida” com mais ênfase porque os protestos de rua geraram uma “nova situação política”.

Em debates internos, os petistas, ao avaliarem o significado dos protestos de junho, reconheceram “graves equívocos políticos na prática do PT” e a necessidade de “reorientação” e “reconstrução das bases sociais e dos vínculos populares” do partido diante dos “sinais de fadiga da velha ordem institucional”.

O texto ainda não foi aprovado. A corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), está rachada e não houve acordo para a votação da resolução, que ainda pode ser alterada e só passará pelo crivo da Executiva Nacional em agosto. As divergências aumentaram com pressões de alas à esquerda do PT para que o tom de críticas ao governo Dilma – que enfrenta dificuldades na economia e queda de popularidade – fosse acentuado.

Campos – Em outro documento, intitulado “O Brasil quer mais e melhor”, da corrente que apoia a reeleição do atual presidente do partido, Rui Falcão (SP), há uma referência indireta ao governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. O texto afirma que grupos divergentes do PT querem outro bloco social no poder e podem buscar novas opções além dos partidos de oposição como DEM, PSDB e PPS. Provável candidato à sucessão de Dilma, Campos adotou o slogan “é preciso fazer mais e bem feito”.

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As eleições que vão renovar a cúpula do PT estão marcadas para 10 de novembro, e Falcão é o favorito para continuar no comando.

Se Falcão ganhar a eleição, o documento – que aponta várias correções de rumo do governo petista para “atualizar o projeto para o país” – norteará a ação do PT para os próximos quatro anos e servirá de parâmetro para a construção do programa de reeleição de Dilma.

(Com Estadão Conteúdo)

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