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Presos dois vereadores e quatro PMs acusados de ligação com milícias

'Operação Capa Preta' mobiliza 200 homens e prende 25 pessoas. Gravações indicam que os chefes negociavam armas com bandidos do Alemão

Por Da Redação
21 dez 2010, 13h58

Os vereadores Jonas Gonçalves da Silva – que é PM reformado e conhecido pelo sugestivo apelido de “Jonas é nóis” -, e Sebastião Ferreira da Silva, o “Chiquinho Grandão”, foram presos em casa

Rio – A Polícia Civil realiza desde as primeiras horas desta terça-feira uma mega operação de combate à milícia que atua em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Vinte e cinco pessoas foram presas – entre elas dois vereadores do município e quatro policiais militares. A ação, batizada de “Capa Preta” e coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), envolveu 200 policiais e teve a colaboração de várias delegacias especializadas, das Corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil e do Exército e da Marinha.

Os vereadores Jonas Gonçalves da Silva – que é PM reformado e conhecido pelo sugestivo apelido de “Jonas é nóis” -, e Sebastião Ferreira da Silva, o “Chiquinho Grandão”, foram presos em casa. Os dois seriam os chefes da milícia. Escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça registram conversas em que os envolvidos aparecem negociando armas, segundo a polícia com bandidos do Complexo do Alemão.

Na casa de Jonas, foi preso também Johnatan Luiz Gonçalves da Silva, o “Petão”, filho do vereador e PM recém-formado. Outro filho de Jonas, o ex-PM Eder Fábio Gonçalves da Silva, que herdou do pai, além da conduta, o sobrenome “é nóis”, foi detido em sua casa.

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A Polícia Civil acredita que Jonas e Sebastião seriam os chefes da milícia em Caxias, coordenando grupos de tortura e extermínio, centrais clandestinas de TV a cabo e Internet e controle do transporte de vans na região, entre outros crimes. O outro preso foi identificado como Daniel Seabra Ferreira, o “Daniel do lava-jato”. Com ele, os policiais apreenderam duas pistolas 9mm, quatro carregadores, dois aparelhos de rádio e um cinto da Polícia Militar.

Os policiais cumprem 34 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão em 57 endereços, inclusive na Câmara Municipal de Duque de Caxias. Entre os procurados estão 13 policiais militares, cinco ex-PMs, um comissário da Polícia Civil, um fuzileiro naval e um sargento do Exército. A Polícia Civil chegou à quadrilha depois de seis meses de investigação.

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