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Siemens diz que pode ressarcir cofres públicos

Presidente da empresa no Brasil, Paulo Stark prestou depoimento à CPI dos Transportes Coletivos na Câmara Municipal de São Paulo

Por Da Redação
10 out 2013, 19h06

O presidente da Siemens no Brasil, Paulo Ricardo Stark, afirmou nesta quinta-feira que a empresa está disposta a um acordo para ressarcir os cofres públicos, caso seja comprovada a formação de um cartel para vencer as licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo. As informações são da Agência Brasil.

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Entenda as denúncias de cartel no metrô de São Paulo

OS ALVOS DO CARTEL

2000

SP: Fornecimento de equipamentos para a Linha-5 Lilás do Metrô

Valor: 404 milhões de reais (735 milhões em valores atualizados)

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2001-2002

SP: Manutenção de trens da CPTM

Valor: 275,6 milhões de reais (483,9 milhões em valores atualizados).

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2004

SP: Modernização da Linha-12 Safira da CPTM

Valor: 276 milhões de reais (400,2 milhões em valores atualizados)e

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2005

SP: Fornecimento de trens e equipamentos para Linha-2 Verde do Metrô

Valor: 143,6 milhões de reais (202,7 milhões em valores atualizados)

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2007

DF: Manutenção do metrô

Valor: 77 milhões de reais (103 milhões em valores atualizados)

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Em depoimento à CPI dos Transportes Coletivos da Câmara Municipal de São Paulo, Stark disse que a empresa investigou seus grandes contratos com órgãos públicos e não encontrou indícios de pagamento de propina.

“A Siemens está disposta a discutir o acordo e possíveis ressarcimentos no momento em que ficar apurada as responsabilidades da empresa e das demais empresas nesse possível cartel”, disse Stark. “Investigamos todos os grandes contratos e todos os contratos com os órgãos públicos, e não encontramos qualquer evidência de formação de cartel ou de pagamento de propina em outros contratos que não os que são parte da delação feita pela Siemens”, completou.

O esquema foi delatado pela própria Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que apura denúncia de formação de cartel em cinco licitações envolvendo o Metrô e a CPTM, em São Paulo, e um contrato com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal.

“A apuração de quais as penalidades que vão ser cabíveis nesse caso também é responsabilidade dos órgãos competentes que vão apurar os danos e quais são as penalidades que se aplicarão à empresa”, declarou Stark, mais tarde, em entrevista.

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