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Prefeitura do Rio negocia indenização a vítimas de desabamento de ciclovia

Segundo o prefeito Eduardo Paes, a Procuradoria Geral do Município já foi acionada para chegar a um acordo com os parentes, 'de maneira sigilosa'

Por Da Redação
23 abr 2016, 17h13

As famílias das duas vítimas do desabamento de parte da Ciclovia Tim Maia serão indenizadas pela prefeitura do Rio de Janeiro. Pelo menos duas pessoas morreram no incidente: o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e o gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.

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Segundo o prefeito Eduardo Paes, a Procuradoria Geral do Município já foi acionada para chegar a um acordo com os parentes, mas a negociação ocorrerá “de maneira sigilosa”. “A prefeitura entende a sua responsabilidade nesse episódio”, afirmou Paes neste sábado. O prefeito disse ter procurado as duas famílias, mas conseguiu conversar ao telefone apenas com o cunhado do engenheiro Eduardo Albuquerque. “Tive a oportunidade de me solidarizar, lamentar o ocorrido”, contou.

Questionado sobre a revolta de parentes de Ronaldo Silva durante o enterro do gari, Paes disse entender o momento de emoção das famílias envolvidas. “Recebo com tristeza, mas compreendo a indignação da família”, respondeu o prefeito.

Paes evitou apontar os erros que levaram ao colapso de parte da ciclovia, na última quinta-feira. Segundo ele, é preciso esperar o laudo das duas instituições contratadas para inspecionar a obra. No entanto, ele voltou a descartar que a culpa da tragédia tenha sido do mar em ressaca e reforçou que buscará os profissionais envolvidos nas falhas.

De acordo com Paes, a Prefeitura não trabalha atualmente com a possibilidade de demolir a ciclovia. “Não é esse o nosso desejo, não é esse o nosso trabalho. Estamos trabalhando para mantê-la”, declarou.

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Parte da ciclovia permanece interditada indefinidamente. O trecho que liga o Leblon à comunidade do Vidigal foi liberado para o uso da população. Segundo o prefeito, esse percurso já era utilizado pelos moradores e funcionava como uma espécie de passeio público, tendo recebido apenas reforço de pavimentação e contenção. A decisão sobre a interdição do restante da ciclovia partiu da própria Defesa Civil, alegou Paes.

Buscas encerradas – O Corpo de Bombeiros desmobilizou nesta tarde as equipes de buscas por vítimas da tragédia, após cumprir o protocolo de buscas de 48 horas sem que ninguém reclamasse a ausência de possíveis desaparecidos. A corporação mantém o monitoramento por meio de aeronave.

Em caso de ausência de qualquer pessoa que possa ter sido vítima do acidente, o comandante das Atividades de Salvamento Marítimo, coronel Marcelo Pinheiro, recomenda que se acione imediatamente o Corpo de Bombeiros. Um posto de comando está montado no Posto 13 da Praia de São Conrado para informações.

Na manhã deste sábado (23), bombeiros dos Grupamentos Marítimos de Botafogo e Copacabana, mergulhadores do Grupamento de Busca e Salvamento da Barra, militares da Gávea e do Grupamento de Operações Aéreas realizaram buscas da Praia de São Conrado até o Leblon. Os mergulhadores atuaram na encosta no ponto do acidente, e as equipes terrestres ficaram baseadas na encosta do Vidigal. Foram usadas lanchas, motos aquáticas e aeronave na operação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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