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OAB e autoridades lamentam a morte de Thomaz Bastos

Criminalista morreu na manhã desta quinta-feira no Hospital Sírio-Libanês. OAB decretou luto de sete dias na entidade. Confira as declarações

Por Da Redação
20 nov 2014, 09h32

Diversos políticos e autoridades lamentaram nesta quinta-feira a morte do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Por meio de notas oficiais ou perfis em redes sociais, elogiaram o caráter e a atuação do criminalista. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decretou luto oficial de sete dias. A presidente Dilma Rousseff divulgou nota em que afirma que o país “perdeu um grande homem” e ela, “um grande amigo”.

Aécio Neves (PSDB-MG), senador – “Manifesto pesar pelo falecimento do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, criminalista de reconhecido talento e expoente do Direito brasileiro. Meus sentimentos à sua esposa, familiares e amigos”.

Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo – “O ministro Márcio Thomaz Bastos foi advogado combativo e corajoso que enfrentou a missão à frente do Ministério da Justiça com criatividade e eficiência. É com pesar que recebo a notícia de seu falecimento e externo votos de solidariedade à família”.

Marina Silva, ex-senadora – “A trajetória de Márcio Thomaz Bastos é, sobretudo, a de um jurista ativo e criativo, participante das batalhas do direito brasileiro nos últimos 50 anos. Liderou a acusação na primeira vez em que foram condenados os mandantes do assassinato do líder sindical Chico Mendes. Defendeu casos indefensáveis, enfrentou várias polêmicas, contornou diplomaticamente outras. E sempre, em toda a sua vida, fez amizades e conquistou o respeito até de seus opositores pela cordialidade, elegância nos gestos e nas palavras e, principalmente, por sua inteligência. Aprendemos muito com ele. Pessoalmente, agradeço a Deus por esse aprendizado e rogo para que conforte sua família, seus amigos, colegas e discípulos na difícil e bela profissão que soube exercer com tanto brilho”.

Nelson Jobim, ex-presidente do STF – “Eu conheço o Márcio desde 1980. Quando fui vice-presidente da OAB no RS, começamos uma relação na corporação. E ali eu passei a conviver com ele longamente. Depois quando assumi o ministério da Justiça, ele era presidente da OAB nacional. Tivemos longo contato. Ele atuou bastante na Constituinte principalmente nas questões de ordem judicial. A minha relação com ele era muito grande. E nós fizemos juntos com o governo Lula na época os dois grandes pactos republicanos para a reforma do sistema judiciário”.

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José Serra, senador – “Um grande advogado, amigo pessoal meu. Ele inclusive foi meu advogado nos anos 1990. Tínhamos uma convivência escassa, mas muito intensa. Realmente tenho muito a lamentar. Um homem público que realmente soube honrar a dignidade do seu cargo como ministro da Justiça e sem dúvida um advogado extraordinário”.

Aloysio Nunes, senador – “Éramos amigos. O pai dele foi amigo do meu pai, e eu tinha por ele uma enorme admiração. Ele foi um advogado brilhante, grande defensor dos seus clientes, respeitador da ética da profissão. E uma pessoa sedutora que soube aliar a inteligência e a emoção. Foi um grande amigo”.

Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, criminalista – “Perde a advocacia, perde o Brasil, perde eu. Na advocacia, perde um advogado extremamente vinculado à missão sagrada de exercer o direito de defesa. Como cidadão brasileiro, um homem que sempre lutou pela redemocratização, lutou por um Brasil mais justo e mais humano. E como meu amigo, um companheiro de 40 anos. Sempre tive no Márcio um companheiro e um amigo e a lacuna deixada por ele será absolutamente impreenchível. Atuamos juntos em inúmeros casos, como no do jornalista Pimenta Neves em lados opostos. Nossas vidas sempre foram paralelas. Ele foi um dos melhores argumentadores que eu conheci na vida como advogado do tribunal de júri”.

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, advogado – “Nos últimos anos, sem a menor dúvida ele foi o melhor advogado criminalista do Brasil. Não era só um grande advogado pela cultura jurídica que ele tinha como pela forma de olhar para o mundo e para o cliente. Gosto de ressaltar o quanto ele gostava de ouvir e sabia captar a alma dos clientes. Uma pessoa admirável, um amigo fiel e um grande advogado”.

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Fernando Pimentel, governador eleito de Minaa Gerais – “Perdemos um grande brasileiro, de reconhecido talento. Perdi um grande amigo por quem eu tinha admiração e estima pessoal. Vou dizer que o exemplo dele fique entre nos e deve inspirar gente para o futuro”.

Romero Jucá (PMDB-RR), senador – “Um homem generoso, divertido, leal. Ele era um lorde. Estou completamente abalado e muito triste. A grande qualidade dele era sempre ter um olhar para o cliente e ser um grande estrategista”.

Ricardo Berzoini, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) – “A notícia do falecimento de Márcio Thomaz Bastos entristece a todos os brasileiros. Convivemos juntos como ministros durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula, período em que testemunhei as iniciativas inovadoras de Bastos para garantir a qualidade, a autonomia e a transparência da Justiça e de instituições como a Polícia Federal. O país perde um grande defensor dos valores republicanos e do Estado Democrático de Direito”.

Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) – “A AMB manifesta profundo pesar pela morte do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. A magistratura reconhece seu importante papel na construção do Estado Democrático de Direito e na luta pela cidadania. A história de vida de Thomas Bastos se confunde com os grandes momentos da história do Brasil, tendo ele participado ativamente da luta pela liberdade e pela democracia”.

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OAB – “É com profundo pesar e consternação que o Conselho Federal da OAB lamenta o falecimento de seu ex-presidente, Marcio Thomaz Bastos, ocorrido na manhã desta quinta-feira (20), em São Paulo. Ao anunciar luto oficial de 7 dias, com a bandeira a meio mastro, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, afirmou que ‘Márcio será sempre inspiração para a defesa do estado de direito, dos valores constitucionais e dos fundamentos de uma sociedade civilizada’. ‘Um brasileiro exemplar, um advogado ético e decente, um jurista de escol, um homem de família, um amigo e conselheiro. Ao luto institucional se soma a tristeza pessoal pela irreparável perda deste inigualável presidente de sempre do Conselho Federal da OAB’, assinalou”.

Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF “Meus votos de pesar à família do doutor Márcio Thomaz Bastos, um exemplar ministro da Justiça do Brasil e defensor criminal de primeira linha”.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado – “Lamentamos a morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, um grande brasileiro que merece a nossa homenagem. Que Deus possa consolar a família”.

Michel Temer (PMDB), vice-presidente da República – “Recebi com grande tristeza a notícia do falecimento do Márcio Thomaz Bastos e digo, com grande tristeza, até sob o foco pessoal, que conheço Márcio há mais de 35 anos. Somos amigos deste esse período, trabalhamos juntos em muitas oportunidades, estivemos juntos nas causas da advocacia e nas causas públicas do país, de modo que o Brasil perde um grande advogado, uma figura exemplar e símbolo da advocacia brasileira. E perde também um homem público de qualidades inegáveis. Eu sei o quanto ele fez pela defesa dos Direitos Humanos, pela defesa do estado de direito e pela democracia no nosso país, de modo que perdemos todos. Perco eu um bom amigo e perdem os brasileiros um grande homem público”.

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José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça – “Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Durante sua carreira na advocacia, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e no serviço público, mostrou-se um defensor intransigente da democracia e dos direitos humanos, participando do movimento das Diretas Já e da fundação da Ação pela Cidadania. Bastos comandou de forma brilhante o Ministério da Justiça de 2003 a 2007, reestruturando a Polícia Federal e promovendo avanços institucionais no Poder Judiciário. Durante sua gestão fortaleceu a cooperação jurídica internacional e o combate à lavagem de dinheiro por meio da criação do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). Lembrado com carinho e admiração pelos funcionários desta Casa, Márcio Thomaz Bastos seguirá como exemplo de competência, integridade e espírito público. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos a seus familiares”.

Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil – “A vida de Bastos foi marcada pela coragem e competência com que se dedicou às suas causas. Além de presidente da OAB-SP, quando participou do movimento pelas Diretas Já, destaco a atuação de Bastos como ministro da Justiça do governo Lula, na reestruturação da Polícia Federal, na aprovação do Estatuto do Desarmamento e na homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol”

Guido Mantega, ministro da Fazenda – “O Ministro Guido Mantega lamenta profundamente a perda de Márcio Thomaz Bastos, um dos maiores juristas do Brasil e um personagem com reconhecida contribuição no processo de redemocratização do país. Como ministro da Justiça teve atuação destacada na modernização do sistema judiciário brasileiro. Neste momento de dor pela perda de um amigo, o ministro presta solidariedade aos seus familiares”.

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados – “Quero manifestar meu pesar pela morte nesta quinta-feira (20) do advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. A advogacia brasileira perde um de seus maiores expoentes. Seu trabalho jurídico e político, no entanto, permanece como uma bússola indispensável para todos nós. Desde sua participação no Movimentos Diretas-Já, como presidente da OAB de São Paulo, passando por sua atuação no Ministério da Justiça entre 2003 e 2007, até sua ações em movimentos pelo voto consciente dos eleitores, pela transparência no financiamento das campanhas e pelo direito amplo de defesa e acesso à Justiça de todos os cidadãos, Márcio Thomaz Bastos, se tornou um símbolo da advogacia cidadã. Quero, assim, manifestar meus sentimentos a seus familiares, colaboradores e amigos, certo de que seu legado ajudou a ajudará a construir a democracia brasileira”.

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Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado – “O Brasil perdeu, na manhã de hoje, um de seus mais ilustres advogados, Márcio Thomaz Bastos, que por mais de 50 anos exerceu com brilhantismo e dedicação o ofício da advocacia. Ex-ministro da Justiça, criminalista, Thomaz Bastos enalteceu nossas mais altas cortes de Justiça pela paixão com que defendia suas teses”.

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo – “O ex-ministro foi um dos mais aguerridos defensores do retorno do Estado de Direito ao Brasil. Pautou-se, na advocacia, pelas mesmas convicções democráticas e pelo mesmo esforço conciliatório que marcaram suas ações ao longo de uma vida brilhante. Meus sentimentos aos familiares e amigos”.

Senador José Agripino, presidente nacional do DEM – “O Direito brasileiro perde um dos seus mais competentes criminalistas. Minha solidariedade aos familiares do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos”.

Luís Inácio Adams, advogado-geral da União – “A morte de Márcio Thomaz entristece a todos nós que com ele conviveram. Homem Íntegro, leal e agregador, foi essencial à Justiça e ao País. Entre as diversas façanhas que realizou, a ele coube conduzir, no governo Lula, a reforma do judiciário, com a instituição do Conselho Nacional de Justiça. Perdemos o homem, mas tivemos o privilégio de testemunharmos em primeira mão o exemplo e as conquistas de Márcio Thomaz Bastos”.

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente – “O Brasil perde hoje não apenas um de seus melhores advogados criminalistas, mas um dos homens que mais lutou pela democracia e pelo estado de direito em nosso país. Em particular, nós perdemos um amigo. Márcio Thomaz Bastos foi um corajoso defensor da lei e um advogado apaixonado pela ideia de um Brasil melhor. Foi um homem raro e que muito contribuiu para mudar a história do país. Sua atuação como ministro foi fundamental para o combate ao crime e a garantia do cumprimento da Lei. Compartilhamos este sentimento de perda com sua esposa Maria Leonor de Castro Bastos, sua família, amigos e tantos admiradores que Márcio Thomaz Bastos fez ao longo da vida”.

Marta Suplicy, senadora (PT-SP) – “Márcio Thomaz Bastos deixa um legado de competência, coragem e exemplo de lealdade aos amigos. Um homem de ideias progressistas, serenidade e bom senso. Como ministro da Justiça e presidente da OAB mostrou espírito público. Meus sentimentos à Leonor. Marcio fará falta a todos nós”.

Randolfe Rodrigues, senador (PSOL-AP) – “O Brasil perde Márcio Thomaz Bastos, a Democracia e os Direitos Humanos ficam mais pobre em nosso país. Se seu Legado seja honrado”.

José Guimarães, deputado (PT-CE) – “Morre o ex ministro Marcio Thomaz Bastos. Uma perda enorme para a democracia brasileira. Minha dor!”

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