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PM reforça segurança na rua do governador Sérgio Cabral

Grupo convoca protesto para a tarde desta quinta-feira no Leblon. Objetivo não é acampar, mas "ninguém será impedido de ficar", avisam manifestantes

Por Cecília Ritto e Pâmela Oliveira
4 jul 2013, 12h31

(Atualizado às 14h)

A retirada de 15 manifestantes acampados em frente ao prédio do governador Sérgio Cabral, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, promoveu uma onda de apoio ao movimento ‘Ocupa Cabral’, em alusão à ocupação da Avenida Delfim Moreira, na esquina com a Rua Aristides Espínola. Pelas redes sociais, foi marcado um ato para as 18h desta quinta-feira, no mesmo endereço, com mais de 9.500 pessoas confirmadas. Se o movimento de fato migrar do Facebook para as ruas, o quarteirão onde mora o governador deve ter mais confusão esta tarde. Parte do plano é remontar o acampamento removido na madrugada da última terça-feira.

Desde a quarta-feira, o policiamento está reforçado na região. Na manhã desta quinta-feira a reportagem do site de VEJA contou oito carros da PM nos dois quarteirões mais próximos – um deles uma viatura que permanece 24 horas em frente ao prédio. Os policiais são de três batalhões e informam estar no local para evitar tumultos diante da perspectiva de uma nova manifestação.

Um dos objetivos dos manifestantes é tentar atrair outros movimentos para a manifestação, como o dos bombeiros. “Se antes era ocupa Cabral, agora é preocupa Cabral”, diz Vinicius Fragoso, ator de 20 anos, que ficou acampado na porta do prédio do governador desde o dia 21 de junho. De acordo com Fragoso, aproximadamente 50 pessoas confirmaram que vão passar a noite em barracas como forma de protestar contra a ação da Polícia Militar que expulsou o movimento da calçada do governador. Na madrugada de terça-feira, manifestantes foram removidos da rua pela PM. Um dos integrantes do grupo, o pintor Jair Rodrigues, de 37 anos, chegou a ser detido acusado de dano ao patrimônio público por ter quebrado a janela de uma viatura policial.

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Apesar de estar previamente combinado que alguns manifestantes levarão barracas para passar a noite nas proximidades do prédio de Cabral, o grupo do ‘Ocupa Cabral’ não sabe se ficará por mais tempo. “Se fizerem uma manifestação tão democrática e pacífica quanto à nossa ocupação, vamos atender aos pedidos de apoio e voltar a acampar. Mas precisamos ter certeza de que o protesto será pacífico”, diz a estudante de música Luiza Dreyer, de 22 anos, e porta-voz dos acampados.

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