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Pizzolato abriu 3 contas na Espanha antes de deixar o Brasil

Uma delas foi usada para pagar um carro em nome da mulher do ex-diretor do Banco do Brasil, segundo jornal

Por Da Redação
13 fev 2014, 08h46

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato aparece como titular de três contas bancárias na Espanha – primeira escala europeia do mensaleiro em sua fuga para a Itália, onde foi capturado neste mês. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo. As autoridades italianas ainda não identificaram, contudo, contas ou investimentos em nome do mensaleiro.

As contas na Espanha foram abertas por Pizzolato em conjunto com a mulher, Andrea Eunice Haas. Uma delas seria anterior a 2010, de acordo com informações repassadas à Polícia Federal pela Direção de Cooperação Internacional da polícia espanhola. As quantias movimentadas nas contas e os nomes das instituições bancárias são mantidos em sigilo. As investigações indicam que uma das contas foi usada para a compra de um Fiat Punto em nome da mulher de Pizzolato. O carro foi encontrado na Itália.

A polícia afirma que, apesar da existência das contas, elas não foram o principal meio utilizado por Pizzolato para movimentar dinheiro desde que ele chegou à Europa em setembro, dois meses antes de ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão.

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Para evitar deixar rastros, o petista pagava a grande maioria dos gastos com dinheiro vivo. Em Porto Venere, no litoral italiano da Ligúria, o fugitivo pagou à vista quatro meses de aluguel de um apartamento que lhe serviu de esconderijo, conforme informações da polícia italiana. No dia 5, quando foi preso na casa do sobrinho em Maranello, no Norte da Itália Pizzolato possiía em espécie cerca de 14.000 euros.

Suíça – Uma das suspeitas é que Pizzolato teria uma conta na Suíça, da qual ele teria sacado 1,6 milhão de euros, o equivalente a cerca de 5,1 milhões de reais. No Brasil, a PF não confirma a existência desta conta.

Uma das principais linhas da investigação até agora é o de que o patrimônio da família, basicamente a venda de imóveis, foi transferido para a Espanha ao longo do julgamento do mensalão. Em 2010, quando a ação penal do mensalão já estava em curso, Pizzolato, que tem dupla cidadania, informou ao consulado da Itália em Madri que trocara seu local de residência do Rio pelo balneário de Benalmadena, no Sul da Espanha. O apartamento em Benalmadena não está no nome nem de Pizzolato nem no da mulher dele.

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