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Pirataria, cambistas e furtos: os crimes na Cidade do Rock

Ministério Público apreendeu 1.500 produtos irregulares no fim de semana. Polícia registra 254 furtos nos três primeiros dias do evento

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 10h52 - Publicado em 16 set 2013, 18h22

Com a marca associada a 600 itens, o Rock in Rio é também um maná para os falsificadores. Nas imediações da Cidade do Rock, vende-se de tudo – e muitas vezes de forma ilegal. Durante os três primeiros dias do festival, uma operação do Ministério Público apreendeu mais de 1.500 produtos piratas, que exploram a marca sem autorização.

Vinte e sete pessoas foram detidas, 15 delas na madrugada desta segunda-feira. Com elas foram recolhidas 750 camisetas, 70 bonés, 700 chaveiros, 60 almofadas e pequena quantidade de garrafas com a marca. De acordo com o Ministério Público, os 27 detidos foram levados para o Juizado Especial Criminal. Eles foram autuados com base na lei de crimes contra marcas e propriedade intelectual e liberados em seguida.

Segundo o titular da Promotoria de Justiça junto ao 9ª Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, promotor Márcio Almeida, a ação será intensificada no próximo fim de semana. A partir de quinta-feira, a operação, que tem o apoio da Polícia Militar e do Núcleo de Apoio a Grandes Eventos da Polícia Civil, terá como objetivo identificar os depósitos dos objetos piratas e prender o fornecedor dos produtos.

Nos três primeiros dias do evento, a presença de 1.000 Policiais Militares no entorno da Cidade do Rock não impediu a ação de cambistas, que chegaram a cobrar 450 reais por um ingresso para a noite de sexta-feira e 300 reais para as apresentações de sábado.

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Furtos – Dentro da Cidade do Rock, o problema são os furtos. Nos primeiros três dias de festival, 254 pessoas registraram roubos e furtos no interior do evento – e outras tantas afirmam, em redes sociais, terem perdido celulares ou carteiras para criminosos, apesar de não registrarem ocorrência. De acordo com a Polícia Civil, as duas delegacias móveis instaladas no Riocentro e na Cidade do Rock receberam 300 registros de ocorrência, que compreendem também casos de agressão e queixas contra estabelecimentos comerciais. Quedas de luz e falhas na conexão da internet, no entanto, podem ter mascarado os números: os problemas dificultaram os registros e provocaram longas filas de atendimento. Algumas vítimas chegaram a esperar por mais de uma hora para registrar furtos.

Apesar do número elevado de policiais destacados para atuar nas imediações do Rock in Rio e da segurança privada contratada pelo festival, uma única pessoa foi presa em flagrante por furto. Seis pessoas foram autuadas por lesão corporal e quatro, por desacato.

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De acordo com a organização do festival, dois homens conseguiram invadir a Cidade do Rock no sábado, segundo dia do festival, para furtar os fãs do rock. A dupla foi flagrada pela segurança do evento tentando furtar carteiras e celulares do público que assistia aos shows. Os dois entraram na Cidade do Rock pelo rio Camorim, que desemboca na lagoa vizinha à Cidade do Rock, abrindo um buraco em um compensado. Apresentados à polícia, eles prestaram esclarecimentos e foram liberados. Não foi a primeira tentativa de invasão. Nos dois primeiros dias do festival, um grupo que se intitulou “piratas do rock” tentou entrar na Cidade do Rock usando barcos. As tentativas foram impedidas pela segurança privada, que usou cães para afastar invasores.

https://www.youtube.com/watch?v=l9acVHIsQW4

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