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Obra de ciclovia na Paulista será concluída só em 2015

Adiamento é justificado pela prefeitura por uma ampliação do projeto e consulta a órgãos de defesa do patrimônio histórico

Por Da Redação
3 set 2014, 12h17

A implantação de uma ciclovia no canteiro central da Avenida Paulista, inicialmente prevista para ser finalizada antes do final deste ano, poderá ser concluída somente em 2015. A nova previsão é do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, e é justificada por uma ampliação do projeto e consulta a órgãos de defesa do patrimônio histórico. Nesta quarta-feira, Tatto disse que “talvez não dê para fazer tudo este ano”. Ele destacou a ampliação do projeto solicitada pelo prefeito Fernando Haddad (PT). “Ele pediu para ampliar, fazer o aterramento da fiação na Avenida Bernardino de Campos e continuar a ciclovia lá”, afirmou o secretário.

Tatto acrescentou a necessidade de conexões da ciclovia entre a Paulista e a Bernardino de Campos, assim como os cruzamentos avenidas e ruas transversais. A nova expectativa é de que todo o projeto seja finalizado antes do final do primeiro semestre de 2015. “Vamos fazer todo o eixo até junho do ano que vem. Quando se fala em ciclovia, você não pode pensar só naquele trechinho da Praça Osvaldo Cruz até a Consolação”, disse Tatto.

Na Paulista, a ciclovia ficará em um nível um pouco mais elevado do que a avenida, que não perderá as faixas para veículos motorizados, embora elas percam um pouco da sua largura, já que o canteiro central crescerá 25 centímetros em cada lado. Além da ampliação do projeto, outro fator que pode representar atraso no cronograma é a consulta a órgãos de defesa do patrimônio histórico.

Informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta indicam que órgãos como os conselhos estadual e municipal do patrimônio e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vão requisitar a apresentação do projeto para avaliação e aprovação. Na Paulista, estão situados prédios tombados como o do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Conjunto Nacional, o que obrigaria qualquer obra em seus entornos a passarem por análise.

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O secretário de Transportes disse que “nunca tinha pensado” na necessidade de apresentar o projeto às entidades, mas que agora consultará os órgãos.”Vou entrar em contato com eles e apresentar o projeto de ciclovias”, afirmou. Tatto acrescentou sua desconfiança sobre a necessidade da análise. “É como se para fazer faixa exclusiva você precisasse de autorização. Não precisou. Ciclovia é um meio não motorizado, que não agride, não polui. Acho eu que não precisa”, disse. Tatto não se mostrou preocupado com atrasos que poderiam ser provocados por trâmites nos órgãos de patrimônio. “Nós vamos fazendo as outras conexões e quando começarmos aquele trecho da Paulista, todo o resto já estará pronto”, esclareceu.

(Com Estadão Conteúdo)

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