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‘O PMDB do Rio é Dilma Rousseff em 2014’, afirma Cabral

Por Da Redação
14 mar 2014, 20h08

Na contramão do movimento do presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, em favor da candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência da República, o governador Sérgio Cabral reiterou nesta sexta-feira, o apoio à reeleição de Dilma Rousseff. Picciani trabalha pelo apoio a Aécio como represália ao fato de o PT ter lançado o senador Lindbergh Farias candidato ao governo do Estado. “O PMDB do Rio é Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. Somos parceiros e não há nenhum tipo de empecilho. A política é feita de idas e vindas”, afirmou Cabral, que participou da inauguração de uma fábrica de cobre ao lado do vice-presidente Michel Temer, em Itatiaia, no Sul Fluminense.

Coordenador da campanha do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao Palácio Guanabara, Picciani tem dito que a convenção estadual do PMDB aprovará o apoio a Aécio. Hoje, Cabral afirmou exatamente o contrário: garantiu que, na convenção nacional, o diretório fluminense votará “majoritariamente” a favor da reedição da chapa Dilma-Temer. “Compreendo meus companheiros do PMDB, que às vezes ficam chateados, entristecidos com a postura de companheiros do PT do Rio. Mas temos que superar isso, porque estamos juntos há sete anos e três meses em uma parceria extraordinária para o Estado do Rio”, acrescentou.

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O governador também criticou a saída antecipada do PT do governo estadual e o lançamento da candidatura de Lindbergh. “A população não vai compreender aqueles que saem do meu governo, faltando poucos meses para acabar, para falar mal.” Cabral, que almoçou na quinta-feira com Dilma no Palácio da Alvorada, disse ter ouvido a mesma avaliação da presidente e do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante. Segundo o governador, o encontro com Dilma, do qual também participaram Pezão e o prefeito Eduardo Paes, foi “excelente”. Antes da inauguração da fábrica, o governador reuniu-se com Temer no Palácio Guanabara.

Questionado se Dilma participará do palanque de Pezão, Cabral respondeu que só a presidente poderá falar, mas informou que Dilma deverá ir ao Rio, em maio e junho, para inaugurações da fábrica da Nissan e do Arco Metropolitano. O governador vai transferir o cargo ao vice no dia 3 de abril e tem planos de se candidatar ao Senado. Em um dia de trégua na rebelião de deputados capitaneada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), o vice-presidente Michel Temer disse que “o Brasil precisa de mais concórdia e harmonia”. Ele não comentou, porém, os impasses internos de seu partido nem a nomeação dos novos ministros do PMDB.

(Com Estadão Conteúdo)

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