Onda de ataques em Santa Catarina soma 60 ocorrências
Ao todo, 27 ônibus foram queimados em mais de 1 semana de ação criminosa
Por Luciano Bottini Filho
6 fev 2013, 09h58
A casa de um agente penitenciário de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, foi atingida por um explosivo na madrugada desta quarta-feira. Ninguém saiu ferido. O caso é uma das seis novas ocorrências registradas pela Polícia Militar (PM) nas últimas 24 horas durante a onda de crimes no estado, que já dura mais de uma semana. O boletim oficial da polícia já confirmou 60 registros de ataques desde o dia 30. Cada ocorrência pode envolver mais de um ato de vandalismo.
Na tarde de terça-feira, um ônibus foi incendiado no bairro Saco dos Limões, em Florianópolis. Um adolescente suspeito foi apreendido pela PM. Em São José, próximo a capital catarinense, houve uma tentativa de destruir um ônibus, mas o fogo foi controlado. Foram registrados novos ataques a ônibus na madrugada também em Indaial, com três coquetéis molotov atirados contra uma garagem de uma empresa de transporte urbano, e um coletivo abandonado destruído pelas chamas em Chapecó. Ao todo, já são 27 ônibus incendiados em todo o estado.
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, agendou para esta quarta-feira uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir um plano de ação contra os ataques e a transferência de líderes de facções para presídios federais em outros estados.
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Criminalidade – Santa Catarina passa por uma nova série de ataques, a exemplo do que ocorreu em novembro quando a polícia prendeu 47 pessoas. Ao todo, 27 ônibus e 12 automóveis foram incendiados, além de dez ataques com arma de fogo contra PMs e agentes prisionais. Três suspeitos morreram em confronto com a polícia.
Na primeira onda de ataques, escutas mostraram que as ações criminosas partiram de facções de dentro do presídio. As ordens cessaram depois que o diretor da penitenciária de São Pedro de Alcântara se desligou do cargo, acusado de torturar detentos após a morte de sua mulher, que foi agente penitenciária no local.
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