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Menina de 4 anos some durante culto em igreja

De acordo com o relato do irmão da criança, um homem passou a mão nos cabelos dela minutos antes do desaparecimento

Por Da Redação
14 jun 2012, 09h29

O irmão de uma menina de 4 anos que desapareceu durante um culto dentro de uma igreja evangélica no Cambuci, região central de São Paulo, ajudou nesta quarta-feira a Polícia Civil a fazer o retrato falado de um suspeito. De acordo com o relato do menino de 8 anos, o homem estava perto da irmã e teria passado a mão nos cabelos de Brenda Gabriela da Silva minutos antes dela sumir.

A diarista Geissa Maria da Silva, de 31 anos, disse que foi à Igreja Pentecostal Deus é Amor na tarde de sábado para pedir uma oração para o filho mais novo, de 9 meses. Além do bebê, ela levou o casal de filhos. Geissa também é mãe de uma menina de 11 anos e de uma adolescente de 14, que ficaram em casa.

“A igreja estava lotada, mas consegui pedir a oração para que meu bebê melhorasse da broncopneumonia”, contou a diarista. “Na hora em que virei, vi meu filho sozinho e comecei a procurar a Brenda de um lado para o outro”. O templo tem capacidade para 36 mil pessoas sentadas, mas tinha o dobro de fiéis por causa da comemoração dos 50 anos da igreja fundada pelo pastor David Miranda.

Geissa passou a procurar a criança nas dependências da igreja e depois foi até a rua ver se a encontrava nas proximidades. “Um homem viu o meu desespero e me levou até uma delegacia que fica perto de restaurantes japoneses, onde deixei uma foto. Não fizeram o B.O. porque eu estava sem os documentos da Brenda”, afirmou Geissa, referindo-se ao 1º DP (Sé). Ela só procurou a Polícia Civil novamente na segunda-feira, dessa vez com o auxílio de um funcionário da igreja. “Pensei que a delegacia ficava fechada aos domingos”, disse a mulher, que é analfabeta.

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O desaparecimento foi registrado no 8º DP (Brás), mas desde anteontem passou a ser investigado pelo 6º DP (Cambuci). Inicialmente, Geissa relatou que sua filha havia desaparecido no domingo. “Eu estava muito nervosa e me confundi”, disse. O advogado Adrian Costa, do departamento jurídico da Deus é Amor, contou que estava separando as imagens feitas pelas câmeras da igreja durante o culto de sábado. “Ela não procurou o segurança da igreja para anunciar o desaparecimento da filha”, afirmou o advogado.

O delegado José Gonzaga Pereira da Silva Marques, titular do 6º DP, disse que as imagens feitas na igreja no domingo não trouxeram pistas do paradeiro da menina. “Só tem imagens de multidão”, afirmou. “Esperamos que a mãe tenha certeza de que o desaparecimento foi no sábado e torcemos para que nessas imagens tenha menos gente”. O delegado descartou que a menina tenha sido levada pelo pai, pois ele compareceu nesta quarta-feira à delegacia para prestar esclarecimento.

(Com Agência Estado)

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