Em meio à tensão com a saída de Carlos Siqueira da coordenação da campanha, a candidata à Presidência Marina Silva, do PSB, se articula para evitar mais baixas no seu projeto eleitoral. A investida se dá, inclusive, entre partidos nanicos e de pouca influência. A candidata tenta recuperar o apoio do PSL, legenda que em 2010 elegeu apenas dezoito deputados estaduais e dois federais – atualmente, nenhum parlamentar do PSL está em exercício na Câmara. O presidente da legenda, Luciano Bivar, chegou a anunciar que deixaria o arco de cinco partidos coligados ao PSB, mas sofre pressão para mudar de decisão. Nesta quinta, Walter Feldman, porta-voz da Rede e braço-direito de Marina, ligou para Bivar agendando um encontro entre ele e Marina. A conversa foi agendada para esta sexta-feira, em São Paulo. “O que eu quero saber é se determinados pontos que eu conversei com o Eduardo Campos serão mantidos. Eu não sei o que está na cabeça da Marina e nossa conversa não significa que eu vá mudar de opinião”, disse Bivar ao site de VEJA. Nesta quinta, os outros quatro partidos coligados – PPS, PPL, PHS e PRP – confirmaram o apoio à candidatura da ex-senadora. (Marcela Mattos, de Brasília)
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