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Marina descarta campanha com PSDB em SP e Paraná

Dos catorze palanques estaduais costurados por Campos, ex-senadora informou ao PSB que ficará longe desses dois. Justificativa é respeitar condições anteriores à morte do ex-governador de Pernambuco

Por Da Redação
20 ago 2014, 09h00

Marina Silva será oficializada nesta quarta-feira candidata do PSB à Presidência da República. E já deixou claro ao partido: ficará longe dos tucanos em São Paulo e no Paraná. Entre as restrições impostas pela ex-senadora para liderar a chapa socialista na disputa ao Planalto após a morte de Eduardo Campos está não subir no palanque com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, e com Beto Richa, no Paraná, ambos do PSDB.

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Dos catorze palanques estaduais que Campos articulou para sua campanha, Marina e seus aliados da Rede – partido que tentou criar sem sucesso no ano passado – decidiram, até agora, que pretendem ficar longe de apenas esses dois. A ideia é que ela faça campanha autônoma, descasada dos dois tucanos e transfira aos dirigentes regionais do PSB a agenda conjunta. Ficará permitido apenas que os candidatos a deputado federal e estadual utilizem material de campanha com imagens suas com os dois tucanos.

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A premissa parte do pressuposto de que nesses locais estão sendo respeitadas as condições anteriores à morte de Campos. Marina foi contrária às duas alianças e comunicou isso ao então candidato, que compreendeu sua posição. Tanto que nos locais em que ela não se opôs, como com a candidatura do tucano Paulo Bauer (PSDB) em Santa Catarina ou de Lindbergh Farias (PT) no Rio, a Rede aceita a campanha conjunta.

‘Liberdade’ – Um dos principais aliados de Marina e um dos fundadores da Rede, o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) foi o que defendeu na terça-feira mais explicitamente esse formato. Ele exemplificou que o próprio Campos não teve agenda com Alckmin nem com Richa. “Ela (Marina) tem que ter a liberdade de transitar de uma forma mais ampla do que os acordos regionais”, afirmou ele, em entrevista após a missa de sétimo dia em homenagem a Campos e aos demais mortos no desastre aéreo.

Para ele, a situação do Rio “é muito peculiar” porque ela tem boa aceitação no Estado e consegue se impor independentemente do cenário regional. “A potencialidade da Marina no Rio é gigantesca, ela teve 31% no primeiro turno (em 2010) e eu acho que ela pode crescer muito mais do que isso”, afirmou.

O PSB concorda com essa linha de atuação. O líder do PSB no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou que o partido não vai criar situações de desconforto para a ex-ministra Marina Silva nos palanques estaduais onde houve problemas na formação de alianças. “Alianças conjuntas só acontecem quando os candidatos se sentem confortáveis”, disse. “Marina fará campanha com o partido. Não vamos obrigá-la a fazer algo que ela não se sinta à vontade.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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