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Manifestante recebido por Sérgio Cabral é acusado de roubar câmera em protesto

Eduardo Oliveira se defende e diz que os dois rapazes de quem tomou a câmera fotografaram a placa da moto que estava. Nesta sexta, o manifestante devolveu o equipamento

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jul 2013, 19h59

O manifestante Eduardo Oliveira, que há oito dias foi recebido pelo governador Sérgio Cabral para apresentar algumas reivindicações, foi acusado na noite de quinta-feira de assalto e ameaça, durante a manifestação na esquina da casa de Cabral. Dois rapazes de 18 anos prestaram queixa contra Eduardo logo depois de terem a uma câmera fotográfica levada pelo manifestante. Nesta sexta-feira, Eduardo foi a 14ª DP (Leblon) devolver o equipamento. Os dois jovens contam que correram gritando socorro por três quarteirões enquanto eram perseguidos pelo manifestante, que estava em uma moto e queria a câmera para ver se haviam feito fotos dele.

Eduardo se defende e diz que estavam tirando fotos da placa da moto que ele dirigia. “Eu, antes disso, fui ameaçado de morte por bombeiros. Prestei queixa na delegacia. Depois, quando vi que estavam tirando fotos da minha placa, perguntei o que tinha no equipamento”, conta. Eduardo foi à delegacia acompanhado do advogado José Carlos Tórtima, que minimizou a situação, dizendo se tratar de um mal entendido.

Os pais dos dois rapazes chegaram à delegacia quando souberam que Eduardo estava no local. Tórtima tentou convencê-los a não irem adiante com a queixa por assalto e ameaça, mas as famílias não quiseram acordo. “O advogado quer que o caso seja tratado como um mal entendido quando, na verdade, foi um assalto”, disse Carlos Américo, pai de um nos jovens.

Durante a manifestação, Eduardo foi hostilizado por outros manifestantes. A confusão entre os grupos começou quando Eduardo, que acampou em frente ao prédio onde mora Cabral, foi recebido pelo governador no Palácio Guanabara e prometeu retirar sua barraca da rua depois que o diálogo foi aberto. O grupo do acampamento, conhecido por ‘Ocupa Cabral’, disse que Eduardo não os representava. E aí houve um racha. No protesto de quinta, manifestantes gritavam que Eduardo era infiltrado da polícia, que o puxou para dentro do cordão de isolamento ao perceber que ele estava sendo imprensado. Segundo Eduardo, um novo encontro com Cabral está agendado para o dia 1º de agosto.

Protesto – O grupo de cerca de 300 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, protestou de forma pacífica por quase cinco horas, limitando-se a gritar palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral, em frente ao prédio onde ele mora. No fim da noite, porém, instalou-se uma confusão generalizada.

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A PM afirma que o ataque partiu de um grupo que jogou pedras e latas de cerveja contra os agentes, que teriam revidado com spray de pimenta. Pouco antes, os manifestantes gritavam “Vamos invadir”, mas eles garantem que a polícia agiu sem razão. Por volta das 22h45, uma nuvem de fumaça se levantou devido à grande quantidade de bombas de gás lacrimogêneo atiradas contra os manifestantes, que correram em direção à praia. A Polícia Civil informou nesta sexta que vai investigar quem deu início ao confronto.

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