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Kassab e Bruno Covas vistoriam Center Norte nesta quinta

Prefeitura e governo de São Paulo acompanham instalação de drenos que vão evitar o vazamento de gás metano na zona norte da capital paulista

Por Adriana Caitano e André Vargas
5 out 2011, 18h13

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas farão uma vistoria no Shopping Center Norte na tarde desta quinta-feira, acompanhados por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. O grupo vai analisar as obras de instalação de dez drenos para extração de gás metano do subsolo, com bombas de sucção.

O vazamento do gás criou risco de explosão no shopping e em construções próximas, como o Lar Center e o supermercado Carrefour, que também passam por vistoria de técnicos da Cetesb. Por conta disso, o Center Norte foi interditado na manhã desta quarta-feira após decisão da Justiça que, na terça, cassou a liminar que mantinha o shopping aberto.

Desde o dia 19 de setembro, a Cetesb determinou ao Center Norte o pagamento de multa diária de 14.750 reais pela demora em instalar os drenos. Desde que o perigo de explosão foi detectado, apenas dois dispositivos foram construídos. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a participação do Ministério Público determinou que fossem instalados nove drenos no até o dia 18 deste mês – a administração do shopping informou que vai instalar um a mais.

Habitação – Na tarde desta quarta, representantes do Ministério Público estão reunidos com integrantes da Cetesb e da Secretaria Municipal de Habitação para analisar se os 7.000 moradores do conjunto habitacional Cingapura Zaki Narchi, construído em cima do mesmo aterro sanitário em que o shopping e o Carrefour foram erguidos, também estão em perigo. A camada de lixo abaixo dos prédios chega a 4,5 metros de profundidade.

Em uma análise anterior, a Cetesb constatou que no local não há risco de explosão iminente, pois há poucas áreas de concentração do gás metano. No entanto, o órgão exigiu que a prefeitura tome medidas de segurança para que o material tóxico não vaze, como a instalação de pisos resistentes nos prédios. “Como foi a prefeitura que construiu o Cingapura, sua responsabilidade nesse caso é similar à da administração do shopping”, afirma a promotora de justiça do Meio Ambiente da capital, Cláudia Cecília Fedeli.

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