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Em protesto, bombeiros seguem acampados na Alerj

Por Da Redação
6 jun 2011, 08h39

Bombeiros que integram os protestos por melhores salários no Rio de Janeiro passaram a madrugada desta segunda-feira acampados diante da Assembleia Legislativa (Alerj) do estado. Os manifestantes erguem faixas de “resistir é preciso” e pedem, ainda, a libertação dos bombeiros presos no domingo, após a invasão do Quartel Central da corporação.

Para esta segunda está prevista uma reunião entre a Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e representantes de demais entidades, para definir os rumos das negociações com o governo.

A Polícia Militar informou que os 439 bombeiros presos podem ser condenados a penas que variam de dois a dez anos de prisão, de acordo com o Código Penal Militar. Os bombeiros participavam de um protesto por melhores condições de trabalho e de salário e invadiram o Quartel General da corporação na noite de sexta-feira. Os soldados presos foram autuados em quatro artigos do Código Penal Militar: motim; dano em viatura; dano às instalações; e impedir e dificultar saída para socorro e salvamento. Greve, nesse caso, é crime de insubordinação.

De acordo com o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Nilo Guerreiro, um ofício será enviado ao quartel central da corporação para que tenham início as negociações. Há indicações, segundo ele, de que o novo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sergio Simões, está disposto a receber os representantes da categoria.

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Uma parte dos bombeiros presos foi transferida para a unidade da corporação em Charitas, Niterói. Eles deixaram a Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, em três ônibus. Os coletivos foram escoltados pelo batalhão de Choque da Polícia Militar. Os bombeiros reclamaram que, em São Gonçalo, ficaram cerca de 10 horas sem receber comida e bebida.

Invasão – Cerca de 1.000 manifestantes invadiram o QG, na sexta, para reivindicar aumento salarial, vale-transporte e melhores condições de trabalho. No sábado pela manhã, por volta das seis horas, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) botou abaixo o portão dos fundos do quartel e usou bombas de efeito moral. Com o tumulto, o comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares Filho, foi ferido na perna.

Por causa do ocorrido, o governador do Rio, Sergio Cabral, decidiu exonerar o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado. Em seu lugar, assumiu o coronel Sérgio Simões, que era subsecretário de Defesa Civil do estado. No sábado, Cabral chamou os manifestantes que invadiram o quartel central de vândalos e irresponsáveis.

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