Dilma libera R$ 10 milhões para estragos da chuva no Rio
Segundo o vice-governador, dinheiro será usado para cadastrar pessoas que estão sendo atendidas por aluguel social e iniciar limpezas das áreas atingidas
Por Da Redação
17 dez 2013, 19h35
Depois de se reunir com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou, no Palácio do Planalto, que o governo federal liberou emergencialmente 10 milhões de reais para socorrer as vítimas dos estragos das chuvas da semana passada, que deixou pelo menos cinco mortos. Na reunião, Pezão informou que somente no início de janeiro será possível concluir um balanço dos estragos com o volume de recursos necessários para a realização de obras nas cidades. A estimativa, no momento, é de que serão necessários, no mínimo, 150 milhões de reais.
Pezão não quis garantir que a população não irá enfrentar novos problemas de desabamentos e deslizamentos de terras com as chuvas na Região Serrana, que foi seriamente atingida no ano passado. “Tragédia num local que moram mais de 40.000 pessoas em área de risco, em Friburgo, tem sempre que ter cuidado”, disse o vice-governador, justificando que podem ocorrer problemas de novo. Mas ele assegurou que “todas as obras que precisavam ser feitas estão em andamento na Região Serrana, tanto em Petrópolis, Teresópolis, como em Friburgo. Em todas, a gente ou está em licitação, ou está realizando”.
Segundo o vice-governador do Rio, os 10 milhões de reais iniciais serão para o cadastramento das pessoas que estão sendo atendidas por aluguel social e também para que seja dado início às limpezas das áreas. Serão pagos pelo menos quatro meses de aluguel social e ainda será feito o levantamento das demandas dos municípios. Ele listou algumas das obras necessárias: reconstrução de muitas encostas em São João do Meriti, Nilópolis, pontes em Nova Iguaçu, dragagem dos Rios Botas e Iguaçu, e em Japeri e Austin. “É basicamente dragagem, drenagem e ponte”, comentou.
Eleições – O vice-governador do Rio de Janeiro afirmou ainda que o governador Sérgio Cabral poderá não deixar o Palácio Guanabara, em abril, para disputar as eleições em outubro. A princípio, Cabral é candidato ao Senado e Pezão ao governo do Estado, mas sua popularidade continua caindo dia a dia, o que está dificultando as negociações com partidos aliados.
Questionado se Cabral pode desistir de se candidatar, Pezão respondeu: “Ele tem de ver o que for melhor para nosso grupo todo, para o PMDB. Hoje, ele fala que quer sair, mas política é muito dinâmica”. Pezão emendou dizendo que o momento é de “ter tranquilidade, ir entregando as obras, trabalhando e olhar lá na frente”. E completou: “Eleição é só depois da Copa do Mundo, depois de o Brasil ganhar o hexa”.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.