Dilma diz respeitar atos, mas critica bloqueios de rodovias
'Direito de ir e vir é um direito fundamental e democrático', disse a presidente
A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira que os atos sindicais do chamado “Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações” têm quer ser respeitadas como reivindicações e busca por mais direitos sociais. “O Brasil é isso”, disse a presidente após desembarcar em Montevidéus, no Uruguai, onde participará nesta sexta-feira da reunião de cúpula de presidentes do Mercosul. Segundo Dilma, o governo tem feito grandes avanços nos últimos dez anos “e, agora, as pessoas querem mais, e querer mais é algo muito positivo numa democracia”.
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Apesar do tom conciliador, a presidente criticou os bloqueios em diversas rodovias pelo país e a violência – o caso mais grave de vandalismo ocorreu no Rio de Janeiro, onde manifestantes infiltrados, encapuzados e sem os logotipos das centrais sindicais entraram em confronto com a polícia. “Eu considero que em qualquer manifestação onde haja interrupção de rodovias e atos de violência, eles têm de ser condenados. O governo não condena. O governo coíbe”, declarou Dilma.
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A presidente reiterou que o governo está tomando diversas providências no sentido de não permitir o fechamento de estradas e apelou para o Judiciário. “O direito de ir e vir é um direito fundamental e democrático”, afirmou em rpida entrevista coletiva no aeroporto da capital uruguaia.
(Com Estadão Conteúdo)