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Deputados pedem intervenção da PF nas investigações do caso Amarildo

Grupo de oposição a Sérgio Cabral na Alerj pede ajuda ao Ministério da Justiça para que seja solucionado o desaparecimento do pedreiro na favela da Rocinha

Por Da Redação
30 ago 2013, 18h32

Um grupo de quatro deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pediu ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal intervenha nas investigações do caso Amarildo. O pedreiro desapareceu no dia 14 de julho, depois de ter sido conduzido por policiais militares de sua casa até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. O documento enviado ao ministério da Justiça é assinado por Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), Clarissa Garotinho (PR), Geraldo Pudim (PR) e Paulo Ramos. Os quatro fazem oposição ao governador Sérgio Cabral.

A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil trabalha com duas hipóteses: Amarildo teria sido assassinado por PMs ou por traficantes. Quatro soldados da UPP da Rocinha são investigados – todos foram afastados e estão cumprindo funções administrativas. Em depoimento, o major Edson afirmou que Amarildo foi liberado, na noite de 14 de julho, após prestar depoimento. Mas as câmeras da sede da UPP, que poderiam comprovar a versão do comandante, estavam quebradas.

Troca de comando – O comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Frederico Caldas, anunciou nesta semana que vai trocar o comando da UPP da Rocinha. A versão oficial da PM é que a saída do major Edson Santos faz parte de uma grande mudança que atingirá os comandos de todas as unidades.

Nos bastidores, porém, comenta-se que o sumiço do morador da Rocinha – visto pela última vez no dia 14 de julho sendo levado por agentes da unidade – tornou a permanência do major insustentável. A polícia não anunciou o nome do substituto, que chegará à função com uma missão urgente: recuperar a desgastada imagem da UPP. A troca, mesmo que tardia, seria uma tentativa de amenizar o grito das ruas, que a cada novo protesto cobra explicações para o caso.

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