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Delegado-geral diz que há indícios de execução em onda de crimes

Marcos Carneiro fez críticas a Ferreira Pinto, ex-secretário de Segurança Pública

Por Carolina Freitas
22 nov 2012, 14h04

O delegado-geral de Polícia de São Paulo, Marcos Carneiro, disse nesta quinta-feira haver indícios de que parte das mortes registradas durante a onda de criminalidade em São Paulo são de autoria de policias. A investigação dos casos está a cargo do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.

“Verificamos que houve casos em que as vítimas tiveram seus antecedentes criminais consultados pela polícia antes de serem mortas”, afirmou Carneiro, após a cerimônia de posse do novo secretário da Segurança Pública paulista, Fernando Grella Vieira, no Palácio dos Bandeirantes. “Na intenção de matar uma pessoa, mata-se três, quatro trabalhadores. O comando da polícia não compactua com policial que quer fazer justiça com as próprias mãos. Policial que comete crime é pior que bandido.”

Marcos Carneiro admitiu discordar do ex-secretário Antonio Ferreira Pinto em alguns aspectos e disse ter conversado com ele sobre o assunto. Os principais pontos de discórdia de Carneiro em relação ao ex-secretário são o desmembramento da perícia em uma terceira polícia, a Científica, e a migração do comando da Corregedoria da Polícia Civil para o gabinete do secretário de Segurança.

Essa última medida foi definitiva para afastar os maus policiais da corporação, como destacou Ferreira Pinto em seu discurso de despedida. “Tivemos como ponto alto a transferência da Corregedoria para a secretaria. Tivemos 226 demissões em 2010, o que melhorou a depuração. No ano seguinte, o número caiu para 44 policiais civis demitidos”, lembrou o ex-secretário.

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