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Defesa diz que apontará assassinos do pai de Gil Rugai

Advogados afirmam que nomes que apresentarão foram ouvidos pela polícia durante investigação; julgamento começou com três horas de atraso

Por Luciano Bottini Filho
18 fev 2013, 13h04

Os advogados de defesa do ex-seminarista Gil Rugai, de 29 anos, afirmaram ao chegar nesta manhã ao Fórum da Barra Funda, em São Paulo, que apresentarão ao júri os nomes de duas pessoas que seriam os assassinos do pai do acusado, Luís Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Trotino. Os dois foram mortos com tiros nas costas na casa onde moravam, na Zona Oeste de São Paulo, em 28 de março de 2004.

Marcelo Feller e Thiago Anastácio, responsáveis pela defesa de Gil Rugai, afirmaram à imprensa que os nomes que apresentarão são de pessoas ligadas ao caso e que chegaram a serem ouvidas pela polícia. A defesa alega que Gil estava em seu escritório a 4,5 quilômetros de distância do local do crime quando ocorreram os assassinatos.

Marcado para as 10 horas, o julgamento começou com quase três horas de atraso por um problema no sistema de sorteio dos jurados. Cinco homens e duas mulheres foram escolhidos para decidirem se Gil Rugai será considerado culpado ou inocente do crime.

Gil Rugai chegou ao fórum por volta das 10 horas abraçado com a mãe e disse estar “tentando ficar tranquilo” com relação ao julgamento. O júri de Rugai chegou a ser adiado em duas ocasiões anteriores. Nos nove anos que aguardou pelo julgamento, a maior parte o acusado passou em liberdade, morando com a avó na capital paulista.

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Na primeira etapa do julgamento, que deve durar cinco dias, serão ouvidas as testemunhas de acusação: o vigia da rua onde aconteceu o crime; o delegado do caso, Rodolfo Chiarelli; os peritos Daniel Munhoz e Adriano Yonanime, e um amigo de Luís Carlos, Alberto Bazaia, que afirmou ter presenciado brigas entre Gil Rugai e o pai.

Entre as testemunhas da defesa estão Ricardo Salada e Alberi Espíndola, peritos contratados pelos advogados, o jornalista Valmir Salaro, o vigia Valeriano Rodrigues dos Santos, e os contadores da empresa do pai de Gil Rugai, José Eugênio Moura e Edson Tadeu de Moura. Leonardo Rugai, irmão de Gil, também irá depor em sua defesa.

O juiz Adilson Paukoski Simoni também arrolou como testemunha Francisco Luiz Valério Alves, motorista dos vizinhos da família Rugai.

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