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De olho em 2014, Dilma foca agenda na classe média

Após pesquisa, presidente troca eventos de programas sociais no Nordeste por agendas no Sudeste voltadas para mobilidade urbana e educação

Por Da Redação
18 ago 2013, 16h04

Munida de diagnósticos feitos pela equipe de marketing sobre o cenário da disputa de 2014 captado pelas últimas pesquisas de intenção de votos – a estagnação do governador de Pernambuco, Eduardo Campo (PSB), e o crescimento de Marina Silva (sem partido) -, a presidente Dilma Rousseff vai, a partir deste mês, dar prioridade a viagens pela Região Sudeste e a agendas que envolvam políticas de interesse da classe média, como ensino técnico e mobilidade urbana.

O pior desempenho de Dilma, segundo a última sondagem do Datafolha, está entre o eleitorado com renda acima de dez salários mínimos. Para tentar reverter esse quadro, a presidente trocará sua agenda voltada à população carente, com entregas de imóveis do Minha Casa, Minha Vida e benefícios do Bolsa Família, por cerimônias ligadas ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ao PAC da Mobilidade Urbana.

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Estados do Nordeste, destino preferido pela petista para cortar fita e assim conter um possível avanço do governador de Pernambuco, agora serão substituídos por centros mais populosos como São Paulo, Campinas e Belo Horizonte. Para o Planalto, o governador Campos, por ora, é um fantasma a menos para assombrar o PT no Nordeste.

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Por outro lado, o comando petista identificou a migração de votos do eleitorado mais urbano e abastado para Marina Silva. Mas os petistas acreditam que a situação confortável da ex-ministra do Meio Ambiente será revertida quando começar a campanha eleitoral de rádio e TV, por ela ter suas realizações limitadas à agenda ambiental.

São Paulo – Preocupado não só com a imagem da presidente Dilma Rousseff entre os eleitores de classe média, o marqueteiro do PT, João Santana, dedicou suas duas últimas semanas à análise do cenário eleitoral em São Paulo. A equipe de Santana está fazendo pesquisas qualitativas de opinião sobre a popularidade do governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

O objetivo é medir qual o impacto das denúncias de formação de cartel em licitações do Metrô paulistano – reveladas pela empresa Siemens num acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O PT tem o sonho de chegar ao Palácio dos Bandeirantes e apresentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como pré-candidato ao governo de São Paulo.

(Com Estadão Conteúdo)

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