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Convenção mantém Aécio à frente do PSDB. Grupo de tucanos pede nova eleição para presidente da República

Por Da Redação
5 jul 2015, 14h27

O senador Aécio Neves foi reconduzido à presidência nacional do PSDB neste domingo, em convenção, realizada em Brasília. O tucano recebeu 99,34% dos votos para cumprir mais um mandato de dois anos.

Em discurso, Aécio fez duras críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, afirmando que o governo está promovendo um “arrocho”. “O que temos em marcha é um ajuste sem reformas. E ajuste sem reformas não pode ter outro nome senão arrocho”, disse. “Devido a seus erros crassos e frequentes, a presidente não governa mais. Ela vê, a cada dia, o seu poder se esvair. A presidente perdeu o controle da máquina administrativa e da agenda do Brasil.”

A convenção escolheu ainda como vice-presidentes da comissão executiva nacional os senadores Aloysio Nunes Ferreira, Tasso Jereissati e Flexa Ribeiro, os deputados Giuseppe Vecci, Bruno Araújo, Mariana Carvalho de Moraes e Alberto Goldman. O presidente de honra do partido é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Outras lideranças do partido pregaram união dos tucanos, comentaram o momento político brasileiro e até defenderam uma postura mais dura contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

O senador José Serra defendeu que o partido abrace a bandeira do “parlamentarismo”, ideia defendida, por exemplo, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “No parlamentarismo, quando o governo vai mal, ele é trocado, sem traumas”, afirmou.

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Serra comparou o governo petista com o do presidente João Goulart. “Infelizmente não é só uma crise econômica, é uma crise política, de valores. Esse é o mais fraco governo que eu tenho memória em toda a minha vida. O de Jango, em 1964, era de uma solidez granítica se comparado com o de Dilma”, afirmou.

Já o líder tucano no Senado, Cassio Cunha Lima (PB), propôs que o partido defenda a realização de novas eleições para presidente da República, diante das revelações de envolvimento da campanha de reeleição de Dilma com o escândalo investigado pela Lava Jato. Ele fez ainda um apelo para que os tucanos participem das manifestações contra a presidente marcadas para o dia 16 de agosto.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), seguiu na mesma linha. “A melhor coisa que poderia acontecer é o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassar o mandato da presidente e afastar este governo corrupto.”

A aposta desses tucanos é que a presidente e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), tenham seus diplomas eleitorais cassados no TSE, onde tramita uma ação do partido acusando o PT e a presidente de abuso de poder econômico na campanha eleitoral do ano passado.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também fez duras críticas ao PT durante discurso na convenção. O tucano afirmou que o partido da presidente Dilma Rousseff chegou ao “fundo do poço” e que o governo deixará como único legado o “petrolão”. Disse ainda que o PT “contaminou” o Estado, como um “parasita”, e agora, ao propor o ajuste fiscal, tenta “debelar a doença com os remédios errados”, porque a conta vai ficar com os mais pobres.

Um dos nomes cotados para a disputa presidencial de 2018, Alckmin defendeu que o PSDB, por ser o maior partido de oposição, tem que questionar qual é seu papel diante da crise pela qual passa o país. “Cabe a nós a missão de não deixar carregar o Brasil junto com eles”, disse.

Num ataque direto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder paulista afirmou que o “povo não é bobo” e que sabe que o petista também é responsável pela atual situação do país.

(Com Estadão Conteúdo)

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