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Confusão à vista no caso Bruno: Ércio Quaresma ataca de novo

Defensor do ex-policial Bola, que será julgado em abril, advogado avisa que tentará interrogar todas as testemunhas no júri do goleiro, apesar da decisão da juíza do caso de permitir apenas perguntas aos réus

Por Da Redação
26 fev 2013, 11h32

Se havia alguma esperança de que o julgamento do goleiro Bruno seria tranquilo, desde já esta perspectiva está sepultada. As sessões do Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, terão presença garantida de um controverso personagem, acostumado a tumultuar os espaços que ocupa. Mais que isso, aliás. O advogado Ércio Quaresma, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, com julgamento previsto para abril, afirmou ao site de VEJA que pretende aproveitar a oportunidade para inquirir não somente os dois réus do sequestro e morte de Eliza, mas também todas as dez testemunhas arroladas pela defesa e o Ministério Público. Segundo Quaresma, ele e os colegas já se posicionaram contra a determinação da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, de que os advogados dos demais réus no processo interroguem apenas os acusados. Para derrubar a decisão da magistrada, encaminharam uma petição ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), pedindo vistas.

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Em novembro do ano passado, Quaresma e os colegas Fernando Magalhães e Zanone Manoel de Oliveira Júnior foram os primeiros a conseguir o adiamento do júri do ex-policial, manobra que foi acompanhada pela defesa de Bruno um dia depois. Quaresma já foi defensor do goleiro, mas acabou destituído em 2011, após o surgimento de um vídeo em que aparece fumando crack.

“Garanto que não vou criar qualquer tumulto. O que pretendo é exercer a plenitude da defesa de meu cliente. Quero ter acesso às provas anexadas ao processo e inquirir quem eu julgar necessário e o tempo que for preciso para garantir a absolvição do Bola”, disse o criminalista.

Uma das polêmicas envolvendo Quaresma durante no início do julgamento dos acusados da morte de Eliza Samudio foi um comentário dele, de que bastaria um piscar de olhos para que Bruno destituísse o advogado Rui Pimenta e ele voltasse a defesa do goleiro. Já no primeiro dia, Bruno destituiu Pimenta, mas quem passou a representá-lo foi o criminalista Lúcio Adolfo da Silva. Ércio Quaresma garante que foi um comentário inocente de bastidores, que tomou proporção maior por coincidência.

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Há rumores de que Quaresma tem uma gravação de uma confissão de Bruno sobre a morte de Eliza, mas o criminalista garante que são apenas boatos. “Todas as vezes que estive com o Bruno na penitenciária fui submetido a exames de Raio X. Eu tive problemas de saúde, não de caráter”, defendeu-se.

Estabilidade – Atual advogado de Bruno, Lúcio Adolfo da Silva disse estar confiante em seu trabalho e no de seus colegas. Ele acredita na permanência da equipe até o fim no júri. “O Bruno confia no meu trabalho. Estamos centrados para fazer o melhor, provar a inocência dele e sair do plenário com uma absolvição”, afirmou Silva. Segundo ele, o que aconteceu com o Rui Pimenta foi uma insatisfação de Bruno com o rumo que o colega tomou: muita exposição na mídia e as declarações de que Macarrão cometeu um crime por motivação passional, em nome de um amor que nutria pelo amigo.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou na segunda-feira que a petição dos advogados Ércio Quaresma, Fernando Magalhães e Zanone de Oliviera contra a decisão de Marixa ainda não chegou para apreciação. Apenas o pedido de Habeas Corpus em favor de Bruno aguarda julgado. A defesa do goleiro anexou ao pedido de soltura a proposta de emprego do jogador no Boa Esporte Clube, time de futebol da cidade de Varginha, no Sul de Minas.

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