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Comerciantes ainda tentam estimar prejuízo na Praça Tiradentes

Sorveteria e curso para atores que se fantasiam de Papai Noel estão entre os prejudicados

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 out 2011, 13h11

A explosão no restaurante Filé Carioca prejudicou também todos os comerciantes vizinhos, que, se não perderam tudo, terão dificuldades para retomar o trabalho. Um dos pontos afetados funciona como uma escola de Papai Noel, para profissionais que aguardam as festas de fim de ano para faturar, com aparições em shoppings, lojas e festas.

Limachem Cherem, 55 anos, é conhecido como Papai Noel há 20 anos, e fatura com a escola, no número 402 do edifício Riqueza. Ele foi avisado pela secretária. “Perdemos o trabalho. Não sei quando poderemos entrar. O trabalho fica parado”, lamentou.

Sócia de Cherem, Fátima contou que, nos fundos do prédio a destruição é ainda maior. “Há uma cratera. Quando vi, fiquei desesperada. Arquivos, computadores, documentos, perdemos tudo”, disse.

Dona de uma sorveteria ao lado do Filé Carioca, Márcia Saraiva, 41 anos, estava desolada. Ela abriu a loja de sorvetes de iogurte há um ano e meio. “Não há o que dizer, acabou”, dizia, ainda caminhando em meio aos escombros. “Cadeiras, forro, vitrine, tudo está no chão. Perdi 400 mil reais, entra máquinas, geladeira. O valor para recomeçar é que é o mais difícil. Hoje é só silêncio”, resignava-se.

O paisagista Jorge Rodrigues estava abalado, mas também com a sensação de alívio. Ele, como conta, foi salvo por “um real e dez”. “Esse é o valor do café que parei para tomar, antes de chegar ao Filé Carioca”, lembra. Rodrigues faria um serviço no restaurante, e, antes de chegar ao local, parou para tomar um café pouco antes dali, na Rua da Craioca. “Estava na esquina e vi os corpos voando”, relatou.

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