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Começa no Rio a perfuração do Túnel da Grota Funda, parte do projeto dos Jogos Olímpicos de 2016

Prefeito Eduardo Paes, com presidentes da CBF e do COB, acionou detonador. Perfuração consumirá 80% dos 692,1 milhões de reais da obra

Por Da Redação
15 set 2010, 17h28

O prefeito Eduardo Paes, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Comitê Rio-2016 (CORio-2016), Carlos Arthur Nuzman, acionaram simbolicamente, nesta quarta-feira, o detonador para a primeira explosão das obras do Túnel da Grota Funda. A obra, que ligará a Estrada do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, ao canal do Rio Portinho, em Guaratiba, marca o início da principal fase da construção da Transoeste – um dos quatro corredores expressos do projeto de ampliação da malha viária da cidade para a Copa e as Olimpíadas.

Para sair do papel, o túnel, debatido desde a década de 1950, precisou que a cidade fosse escolhida para receber dois eventos esportivos de amplitude mundial. Teixeira apontou o Rio de Janeiro como exemplo para os demais estados que receberão partidas do Mundial. “Como disse o Jérome Valcke (secretário-geral da Fifa), o Rio está dando um exemplo para o Brasil. Isso é importante para mostrar que se iniciou o processo para a Copa do Mundo”, afirmou, durante o evento.

No entanto, o dirigente, que acumula o cargo de presidente do Comitê Organizador Local da Copa (COL/2014), se negou a comentar a situação de São Paulo, que apenas recentemente lançou o projeto do futuro estádio do Corinthians como bóia de salvação para assegurar sua participação na Copa. “Estou no Rio e só falo sobre isso aqui”, esquivou-se Teixeira.

Nuzman também fez elogios ao andamento das obras na cidade. “Ações como esta demonstram o comprometimento com as exigências dos órgãos internacionais para preparar a cidade para a Copa de 2014 e para os Jogos Olímpicos”, disse.

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A Transoeste – da qual faz parte o Túnel da Grota Funda – é um corredor expresso de 32 quilômetros que ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz. A construção da via expressa teve início no dia 8 de julho. O túnel é a parte mais cara da obra: consumirá 80% da verba de 692,1 milhões de reais prevista para a criação do corredor, que vai reduzir pela metade o tempo médio de viagem entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz. Hoje, esse trajeto dura cerca de duas horas e meia.

Outros três corredores completam o projeto de grandes investimentos na melhoria do trânsito da cidade, tendo em vista os eventos esportivos dos próximos anos. São eles: o TransCarioca, que ligará a Barra da Tijuca à Penha, a TransOlímpica, que vai do Recreio dos Bandeirantes a Deodoro, e o TransBrasil, entre Caju e Santa Cruz.

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