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Caso Bernardo: Justiça nega a madrasta permissão para ver filha

Juiz alegou que ambiente prisional não é adequado para uma criança. Graciele está presa desde abril, acusada de participar do assassinato do menino

Por Bruna Fasano 8 jul 2014, 14h20

O juiz Marcos Luis Agostini, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, negou à madrasta do menino Bernardo Boldrini, Graciele Ugulini, permissão para rever a filha de um ano e seis meses, fruto do relacionamento com o médico Leandro Boldrini, pai de Bernardo. Graciele e Leandro estão presos desde abril, acusados de participar do assassinato de Bernardo.

Na decisão, publicada na quinta-feira, o magistrado afirma que o ambiente de uma casa prisional não é adequado para um bebê. A criança teve a guarda transferida para a irmã de Graciele no final de abril.

Graciele, Leandro e a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga de Graciele, estão presos desde 14 de abril, quando o corpo de Bernardo foi encontrado em uma cova em um matagal no município de Frederico Westphalen, na Região Norte do Rio Grande do Sul, cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde o garoto morava com o pai e a madrasta.

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Segundo o inquérito elaborado pela polícia, o garoto foi morto em 4 de abril com uma injeção letal. O pai, a madrasta e a assistente social foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, também foi preso e denunciado por homicídio qualificado. Segundo as investigações policiais, Leandro atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele.

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Relembre o caso – Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, uma sexta-feira, em Três Passos. De acordo com Leandro, de 38 anos, o menino teria ido à tarde para a cidade de Frederico Westphalen com a madrasta, Graciele Ugulini, de 32, para comprar uma TV.

De volta a Três Passos, o menino teria dito que passaria o final de semana na casa de um amigo. Como no domingo ele não retornou, o pai acionou a polícia. Leandro chegou a contatar uma rádio local para anunciar o desaparecimento. Cartazes com fotos de Bernardo foram espalhados pela cidade e pelos municípios vizinhos de Santa Maria e Passo Fundo.

Na noite de segunda-feira, dia 14, o corpo do menino foi encontrado em Frederico Westphalen dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado na mesma cidade.

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