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Câmara do Rio deve ser desocupada nesta quarta-feira

Manifestantes estão há 12 dias no plenário da Casa reivindicando mudanças na composição da CPI dos Ônibus.Grupo pede que quatro dos cinco vereadores renunciem

Por Da Redação
21 ago 2013, 13h05

A Câmara do Rio de Janeiro deverá ser desocupada na tarde desta quarta-feira, às vésperas de uma reunião-chave da CPI dos Ônibus, na qual serão ouvidos o atual e o ex-secretário municipal de Transportes. A decisão pela retirada dos manifestantes que estão acampados há 12 dias no plenário da Casa foi do desembargador Fernando Fernandy Fernandes, da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. A ordem de reintegração de posse foi concedida na noite de terça-feira.

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Na sentença, o desembargador afirma não haver necessidade de ocupar prédios públicos que não estejam preparados para isso. Por causa da ocupação, as sessões da Câmara foram prejudicadas e os trabalhos do legislativo da cidade, emperrados. Para Fernandes, se preciso for, a força policial poderá ser usada. O batalhão de Choque está preparado para entrar no prédio.

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Os manifestantes, por enquanto, permanecem acampados dentro da Câmara. Do lado de fora, algumas barracas também estão montadas desde o dia 9 deste mês. Na lista de reivindicações do grupo, está o pedido pela renúncia de quatro dos cinco integrantes da CPI dos ônibus, que são Chiquinho Brazão (PMDB), Professor Uoston (PMDB), Jorginho da S.O.S. (PMDB) e Renato Mouta (PTC). Nenhum desses quatro parlamentares assinou o requerimento pedindo a instalação da CPI.

Às 10h de quinta-feira, serão ouvidos o ex-secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão e o atual, Carlos Osório, ambos da gestão de Eduardo Paes. Será a primeira reunião da CPI aberta ao público. Nos dois primeiros encontros dos integrantes da comissão, houve confusão para definir quem ocuparia os cargos de presidente e relator e, depois, para definir a lista de pessoas a serem ouvidas – na ocasião, o vereador Elimar Coelho, do PSOL, único integrante da oposição na CPI, deixou a reunião. Os parlamentares de oposição ainda tentam manobras regimentais para conseguir mais uma cadeira na CPI, aumentando para dois o número de vereadores contrários ao grupo e Paes.

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