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Tumulto marca primeira reunião da CPI dos Ônibus

Manifestantes fecham Avenida Rio Branco e agridem vereadores da base do governo. Polícia Militar cerca o prédio

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
15 ago 2013, 11h54

(Atualizado às 13h)

A primeira reunião da CPI dos Ônibus, na Câmara Municipal do Rio, foi marcada por mais um protesto violento, com fechamento de ruas do Centro e perseguição aos vereadores. Manifestantes fecharam por volta das 10h a Avenida Rio Branco, na altura da Cinelândia, e complicaram o trânsito em todo o centro do Rio. Liberada com auxílio da Polícia Militar, a via foi novamente interditada por volta das 11h30 e há tumulto no local.

A reunião, que foi programada para ser aberta à população, por exigência dos ocupantes da Câmara, foi tumultuada. O vereador do PSOL Eliomar Coelho, autor do requerimento, reclamou das condições de trabalho e considerou excessivo o número de oitivas, o que, para ele, prejudica os trabalhos. Coelho se recusou a participar da sessão.

Por volta das 11h, quando o vereador Professor Uoston (PMDB) deixava a casa, houve correria e o parlamentar foi hostilizado. Manifestantes lançaram ovos e um deles atingiu Uoston, quando tentava embarcar em um táxi. O veículo foi cercado por manifestantes e teve dificuldades de deixar o local. Por volta das 12h30, os portões da Câmara foram fechados, e a entrada só era permitida aos funcionários da Casa.

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Interdições – O fechamento da Rio Branco foi orquestrado por um grupo de sessenta manifestantes. A pista foi bloqueada na altura da Rua Evaristo da Veiga e foi possível ver reflexos no trânsito de toda a região central. Os manifestantes também montaram um cordão de isolamento para que policiais militares não conseguissem entrar na sede do Legislativo municipal.

Houve tumulto entre os manifestantes e os policiais. Duas pessoas foram detidas e levadas para a 5ª DP (Mem de Sá). Agentes da prefeitura estão no local para desviar o trânsito, que está congestionado. Os reflexos do fechamento da Avenida Rio Branco são sentidos pelos motoristas que trafegam por outras vias do Centro. Uma faixa da Avenida Presidente Vargas também ficou com a pista lateral interditada.

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A sessão – Dentro da Câmara, a primeira audiência da CPI dos Ônibus durou cerca de 40 minutos e definiu o calendário do processo. Manifestantes que ocupam o local protestaram com uma mordaça na boca e se colocaram de costas para a mesa onde acontecia a sessão. Oito vereadores da oposição pretendem recorrer à Justiça para anular os trabalhos. Mas o presidente da Casa, Jorge Felippe. afirmou que o processo é legal e será mantido. “Isso é desrespeitar a lei e o regimento.”

Na noite de quarta-feira, o protesto foi na sede do governo do estado, o Palácio Guanabara. Logo no início da mobilização, houve confronto entre policiais e manifestantes. Mais de vinte pessoas foram presas, e um grupo tentou levar o ato para a frente da 9ª DP (Catete), mas foi dispersado pelo Batalhão de Choque, que lançou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

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