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Bumlai tratava sítio em Atibaia como ‘de Lula’, diz Delcídio

Senador disse que pecuarista tinha como função “resolver os problemas da família de Lula”

Por Da Redação 15 mar 2016, 18h43

Preso na Operação Lava Jato por suspeitas de integrar o esquema de corrupção instalado na Petrobras, o pecuarista José Carlos Bumlai se referia ao “sítio de Lula” quando avisava que visitaria o imóvel em Atibaia alvo de investigações do petrolão. Os ex-presidente petista insiste em negar ser o proprietário da área, embora investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal indiquem que Lula comprou duas propriedades em Atibaia e utilizou interpostas pessoas para mascarar a real aquisição dos imóveis.

Segundo o Ministério Público Federal, em 2010 o petista comprou dois sítios por 1,539 milhão de reais, sendo que existem “fortes indícios” de que as empreiteiras OAS e Odebrecht, já investigadas na Lava Jato, e o amigo Bumlai tenham arcado com 770.000 reais para a transação. Conforme VEJA revelou em abril de 2015, Lula era frequentador assíduo do sítio, cuja reforma foi bancada pela empreiteira OAS a pedido do ex-presidente.

Em acordo de delação premiada, o senador e ex-líder do governo Dilma Delcídio do Amaral disse que José Carlos Bumlai tinha a responsabilidade de “resolver os problemas da família de Lula” e que o pecuarista, a exemplo do que já havia acontecido com o Instituto Lula, foi responsável por melhorias na propriedade em Atibaia. “O depoente [Delcídio] ouvia de José Carlos Bumlai e de Maurício Bumlai [filho do pecuarista] que, ao tratarem do sítio em Atibaia-SP, diziam expressamente que estavam ‘indo ao sítio do Lula'”, diz trecho da delação de Delcídio. “O depoente, então, sempre entendeu que o sítio era do ex-presidente Lula”, afirma.

Lavagem de dinheiro – Nas investigações da Operação Lava Jato, procuradores da força-tarefa afirmam que na aquisição, reforma e decoração do sítio de Atibaia foram feitas “operações sucessivas de lavagem de dinheiro” em benefício de Lula e executadas, nesses casos, pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e pela Usina São Francisco, de Bumlai.

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