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Bombas e gás de efeito moral no aniversário de São Paulo

Os manifestantes chegaram a bloquear as saídas da igreja antes de serem dispersados pela Polícia Militar com gás lacrimogênio e bombas de efeito moral

Por Carolina Freitas
25 jan 2012, 11h07

Cerca de 500 manifestantes escolheram o dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, para protestar contra a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Com bandeiras do PSTU, do PSOL e de diversos movimentos sociais, o grupo acuou o prefeito e outras autoridades na saída da tradicional missa em homenagem à cidade, realizada na Catedral da Sé na manhã desta quarta-feira.

Os manifestantes chegaram a bloquear as saídas da igreja antes de serem dispersados pela Polícia Militar com gás lacrimogênio e bombas de efeito moral. Entre as críticas ao prefeito e ao governador estão a reintegração de posse da área chamada de Pinheirinho, em São José dos Campos, e a forma como foi feita a ocupação da Cracolândia, no centro de São Paulo.

Com a proteção da PM, Kassab conseguiu deixar a catedral e seguiu de carro para a sede prefeitura, onde participa da cerimônia de entrega da medalha 25 de Janeiro, uma condecoração a pessoas que prestaram serviços relevantes a São Paulo. Este ano, serão homenageados a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin.

O grupo de manifestantes também seguiu até a prefeitura e, pouco antes do meio-dia, ocupava toda a extensão do Viaduto do Chá. De dentro do Edifício Matarazzo, sede do governo municipal, é possível escutar os gritos e as palavras de ordem vindos da rua.

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Quando as autoridades deixaram a Catedral da Sé, a banda da Guarda Civil Metropolitana começou uma apresentação na escadaria da igreja. O espetáculo foi conduzido bem atrás de pelo menos 20 manifestantes vestidos com farrapos, que seguravam cartazes com xingamentos à polícia.

O prefeito – Após a cerimônia de entrega de medalhas, Gilberto Kassab condenou, em entrevista coletiva, a atitude dos manifestantes. “O caminho não é a violência na porta de uma catedral, na porta de um hospital, em nenhum momento”, afirmou. “Com violência não vamos construir o Brasil que todos nós queremos”.

Kassab atribuiu os protestos a pessoas que não entendem a ação do poder público em áreas como a Cracolândia e o Pinheirinho. “Quem não as compreende de forma correta, deve procurar o governador de São Paulo, o prefeito e os ministros para dialogar”, disse. “A ação, quando é carregada de falta de respeito e violência, tem uma marca que depõe contra os próprios argumentos de quem a faz”.

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