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Blatter já muda o discurso: ‘A Fifa não está tão preocupada’

Presidente da Fifa mantém discurso pacífico em almoço com representantes da Câmara dos Deputados. Lei Geral da Copa foi tema do encontro

Por Gabriel Castro
16 mar 2012, 16h05

O presidente da Câmara prometeu empenho para aprovar a Lei Geral da Copa: “Todos os acordos precisam ser cumpridos”

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse nesta sexta-feira que o atraso nas obras dos estádios da Copa não são uma preocupação para a entidade. Mantendo o tom conciliador que adotou mais cedo, num encontro com a presidente Dilma Rousseff, ele lembrou que também houve problemas em torneios anteriores, como o da África do Sul, em 2010, e o da Alemanha, em 2006. “Eu e a Fifa não estamos tão preocupados”, afirmou Blatter, para depois completar: “Esse tema não é questão de otimismo, é de confiança”.

Blatter usa a visita ao país para tentar melhorar as relações com o governo brasileiro depois de um bate-boca público nas últimas semanas envolvendo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e representantes do Executivo. Blatter evitou comentar o assunto. O presidente da Fifa participou nesta sexta-feira de um almoço na casa do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Também estiveram presentes o relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP), o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo e o ex-jogador Pelé, que é embaixador da Copa de 2014.

A aprovação da Lei Geral da Copa foi o principal tema do encontro. A Fifa quer que o Congresso ratifique compromissos assumidos pelo governo, como a liberação das bebidas alcoólicas em estádios durante o Mundial. Em entrevista coletiva depois da reunião, Blatter evitou comentar o tema. Já o presidente da Câmara prometeu empenho: “Os acordos precisam ser cumpridos na sua totalidade”, disse Maia.

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, manteve o tom de cooperação com a Fifa. “O governo brasileiro vai cumprir todas as garantias que assumiu”, garantiu. A venda de bebidas alcoólicas voltou às manchetes nesta semana, quando líderes governistas na Câmara decidiram retirar da Lei Geral da Copa a liberação. O recuo veio no dia seguinte, quando a assessoria jurídica da Casa Civil constatou que o governo havia, sim, assumido o compromisso diante da Fifa.

O novo líder do governo na Câmara, antes contrário à venda de álcool nos estádios, agora diz que vai seguir à risca as ordens do Executivo. “As posições do Brasil estão acima do que possa ser uma opinião pessoal”, afirmou. O texto da Lei Geral da Copa pode ser votado pela Câmara na semana que vem. O projeto dá garantias comerciais à Fifa e aos patrocinadores do evento, disciplina a venda de ingressos e estabelece regras para a transmissão dos jogos.

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