Avião perdeu altitude rapidamente, dizem primeiros PMs na cena da tragédia

Relato de oficiais pode ajudar a entender a dinâmica da queda da aeronave em que viajava Eduardo Campos, e que provocou a morte de sete pessoas

Por Alana Rizzo e Bela Megale
15 ago 2014, 18h52

**1/21** Local do acidente envolvendo Eduardo Campos *(Paulo Whitaker/Reuters)*

**2/21** Peça de aeronave encontrada no local do acidente *(veja.com/Reuters)*

**3/21** Em Santos, peças da aeronave são recolhidas *(Paulo Whitaker/Reuters)*

**4/21** Destroços da aeronave encontrados no local do acidente em Santos *(Ricardo Nogueira/AFP)*

**5/21** Peça da aeronave que transportava Eduardo Campos, encontrada no local do acidente em Santos *(Delamonica/Futura Press)*

**6/21** Estragos causados pela queda da aeronave que transportava Eduardo Campos no local do acidente em Santos *(Delamonica/Futura Press)*

**7/21** Local da queda de aeronave em Santos, no litoral paulista *(veja.com/Futura Press)*

**8/21** Equipe de resgate no local do acidente envolvendo Eduardo Campos, em Santos *(VEJA.com/EFE)*

**9/21** Equipes de resgate no local onde caiu a aeronave que transportava Eduardo Campos *(veja.com/AFP)*

**11/21** Local onde caiu a aeronave que transportava Eduardo Campos, em Santos *(veja.com/AFP)*

**13/21** Estragos causados pela queda da aeronave do candidato a presidência pelo PSB, Eduardo Campos, em Santos *(veja.com/Futura Press)*

**14/21** Local do acidente envolvendo Eduardo Campos, em Santos *(veja.com/EFE)*

**16/21** Vizinhos do local onde caiu a aeronave que transportava Eduardo Campos, em Santos *(veja.com/AFP)*

**21/21** Fumaça tomou conta da região após queda de aeronave em Santos *(veja.com/Futura Press)*

O relato de dois policiais militares que assistiram à queda do avião em que viajava o presidenciável do PSB Eduardo Campos pode ajudar a entender a dinâmica do acidente. Os dois estavam na mesma viatura e foram os primeiros no local. A tragédia, ocorrida na última quarta-feira em Santos, no litoral paulista, provocou a morte de sete pessoas. Em áudio captado pelo rádio da corporação, os militares indicam que a aeronave estava dando um “rasante”. A VEJA, afirmam que o jato perdeu velocidade muito rapidamente. Confira a seguir o depoimento dos oficiais – e ouça a gravação da conversa que tiveram no momento do acidente.

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Cabo Nelson Alves Batista: “Estávamos em patrulhamento dentro da viatura na Rua Vahia de Abreu sentido Alexandrino. A distância era de aproximadamente quatro quarteirões do local. Ouvimos um barulho forte e vimos um avião passando muito baixo. Saía fumaça da aeronave, mas não estava desgovernada. Parecia que estava indo no sentido da praia. Em segundos, desapareceu e ouvimos o estrondo. Pedimos então autorização para o Copom [Corpo de Bombeiros] e seguimos até o local. Já tinha bastante fumaça e muita gente correndo no sentido contrário.”

Soldado Wesley Fernando da Silva Marin: “A aeronave vinha perdendo altitude rapidamente como se estivesse se preparando para um pouso. No entanto, não era normal voar tão baixo ali naquela região. Também tinha uma fumaça saindo dela. O avião desapareceu do nosso campo de visão e na hora comentamos que ia cair. Então ouvimos um estrondo e sentimos o impacto da queda. Uma nuvem de fumaça subiu. Corremos então para o local.”