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Alesp: Conselho de Ética não avança em investigações

Nenhuma medida foi aprovada para apurar denúncias de venda de emendas feitas pelo deputado Roque Barbiere

Por Da Redação
14 out 2011, 10h00

Após quatro reuniões em três semanas, o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) não aprovou nenhuma medida para investigar a acusação de venda de emendas parlamentares feita pelo deputado Roque Barbiere (PTB). A base governista já barrou a convocação de cinco secretários ou ex-secretários do governo estadual.

Segundo reportagem publicada do jornal O Estado de S. Paulo, o conselho rejeitou nesta quinta-feira, por 7 votos a 2, o convite para que o titular do Planejamento, Emanuel Fernandes, e a subsecretária de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Rosmary Correa, prestassem depoimento.

Os integrantes da comissão também derrubaram o convite para que o ex-deputado José Bruno (DEM), acusado por dois ex-funcionários de cobrar propinas para a destinação de emendas, prestasse esclarecimentos.

O conselho rejeitou ainda requerimento do PT que pedia que o órgão solicitasse ao governo a lista de todas as emendas de 50.000 reias feitas desde 2007 pelo deputado licenciado e secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).

Inoperância – O deputado Carlos Giannazi (PSOL) solicitou ao conselho que tome medidas para que Barbiere seja explícito sobre a denúncia, revelando nomes, ou responda a processo disciplinar. Mas a investigação foi protelada por um pedido de vista do deputado tucano Cauê Macris.

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Em reuniões anteriores, a base governista rejeitou convites para a convocação dos ex-secretários estaduais Luiz Antonio Marrey, Frederico Luna e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), atual senador. Até agora, o conselho somente aceitou dois depoimentos por escrito, um de Barbiere e outro de Bruno Covas. Nenhum dos dois revelou nomes ou caminhos que possam ajudar a comissão a prosseguir com a investigação.

O presidente do conselho, Hélio Nishimoto (PSDB), atribuiu a inoperância ao fato de o pivô do escândalo não ter ainda fornecido nomes. O líder do PT, Ênio Tatto, rebateu: “A base do governo atua para não ter apuração”.

(Com Agência Estado)

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